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A JUVENTUDE
Hugo de Azevedo
Impossível esquecer a nossa JMJ. Acontecimento único, festivo, promissor e, antes de mais, revelador de um anseio universal de Deus, de amor, de serviço ao próximo.
Uma breve nota marginal. Marginal em dois sentidos: físico e anímico. Milhares de moços e moças desembocando em Estoril e Cascais, onde foi necessário acomodar centenas – oitocentos – autocarros. Os condutores confessavam a sua surpresa: durante as viagens, nenhuma queixa, embirração, protesto! Pelo contrário: amabilidade, gratidão, boa disposição, simpatia, atenções… Nunca tal haviam experimentado! Davam-se bem compensados pelo fatigante serviço.
Mais fatigante e compensador do que para os condutores foi o serviço dos sacerdotes: dia e noite, em qualquer sítio, sem quererem saber do seu cansaço, moços e moças lhes pediam a Confissão.
Ora aí está a juventude que a juventude mais deseja: a juventude da alma! O renascimento espiritual, a paz da consciência, a limpeza frequente do coração para a intimidade com Deus.
Esse testemunho espontâneo e multitudinário de jovens de todo o mundo é que foi a grande festa da JMJ.