aCONTECIMENTOS eclesiais

DA SANTA SÉ

 

 

VATICANO -Conselho de Cardeais

Papa renova constituição do Conselho de Cardeais

 

No início de março, na sequência da reorganização da Cúria Romana o Papa Francisco, apresentou a nova constituição do Conselho de Cardeais, com representantes de quatro continentes.

O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, continua a integrar o Conselho, que conta com os cardeais Fernando Vérgez Alzaga, presidente da Comissão Pontifícia para o Estado da Cidade do Vaticano, Fridolin Ambongo Besungo, arcebispo de Kinshasa – Congo, Oswald Gracias, arcebispo de Bombaim – Índia, Seán Patrich O’Malley, arcebispo de Boston  USA, Juan José Omella Omella, arcebispo de Barcelona  Espanha,  Gérald C.Lacroix, arcebispo de Quebeque - Canadá Jean- Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo e Sérgio da Rocha, arcebispo de S. Salvador da Bahia - Brasil

O secretário é D. Marco Mellino, bispo de Cresima – Itália.

O Vaticano anunciou que a próxima reunião ficou marcada para 24 de abril na Casa de Santa Marta.

 

 

VATICANO – Nomeações

Isabel Capeloa Gil, reitora da Universidade Católica Portuguesa, nomeada consultora do Dicastério para a Cultura e Educação

 

O Papa Francisco nomeou, para o Dicastério da Cultura e Educação, a reitora da UCP. Isabel Capeloa Gil, no passado mês de fevereiro, segundo nota enviada pela Sala de Imprensa do Vaticano, à Agência Eclesia.

Isabel Capeloa Gil, é também Presidente da Federação Internacional das Universidades Católicas. Antes desta nomeação exercia as funções de consultora na Congregação para a Educação Católica que, com a reforma da Cúria, deu lugar ao Dicastério para a Cultura e Educação cujo perfeito é, desde novembro de 2022, o cardeal português, D. José Tolentino Mendonça.

Isabel Capeloa Gil é a sexta reitora da Universidade Católica Portuguesa, tendo tomado posse em outubro de 2016, sendo Professora catedrática de Estudos de Cultura da Faculdade de Ciências Humanas.

 

 

VATICANO – Sínodo: continuidade do Vaticano II

Vaticano enviou carta aos bispos apelando a continuidade da dinâmica do Concílio Vaticano II

 

No dia 30 de janeiro, o Vaticano enviou aos bispos de todo o mundo, uma carta, a respeito do Sínodo 2021 – 2024, sublinhando a necessidade de colocar este processo, em continuidade com a dinâmica do Concílio Vaticano II.

“Como podemos lidar com questões pontuais, muitas vezes divisionistas, sem antes ter respondido à grande questão que tem questionado a Igreja desde o Concílio Vaticano II: ‘Igreja, que dizes de ti mesma?’ A longa viagem de receção do Concílio, leva-nos a dizer que a resposta está na Igreja ‘constitutivamente sinodal’, onde todos são chamados a exercer o seu próprio carisma eclesial, com vista do cumprimento da missão comum de evangelização”, assinala o texto.

A carta tem a assinatura dos cardeais Mário Grech e Jean-Claude Hollerich.

“As expectativas em relação ao Sínodo são muitas e variadas, mas não é tarefa da Assembleia abordar todas as questões em torno das quais se debate na Igreja”, esclarecem.

“Não é possível o exercício da sinodalidade eclesual sem o exercício da colegialidade episcopal”, realça o texto, observando que estas duas dimensões da vida da Igreja, não podem existir uma sem a outra para não enfraquecera a instituição episcopal.

A carta procurou responder a receios sobre o que “serão as conclusões da Assembleia Sinodal” que vai ter início em outubro, sem confundir “sinodalidade com um método apenas, mas assumindo-a como uma forma da Igreja e um estilo da realização da missão comum de evangelização”.

 

 

VATICANO – Projeto ecuménico na continuidade da JMJ

Sínodo 2021 – 2024 Projeto ecuménico quer levar jovens a Roma, dando continuidade à JMJ de Lisboa

 

Uma vigília ecuménica de oração e a iniciativa “Together” (juntos), antecederão de 29 de setembro a 1 de outubro, a primeira sessão da XVI Assembleia Geral ordinária do Sínodo dos Bispos.

Jovens dos 18 aos 35 anos de vários países europeus e de todas as tradições cristãs serão convidados a ir a Roma nesses dias para um fim de semana de partilha. Serão acolhidos pelas paróquias e comunidades de Roma e serão alojados pela população local. Para os jovens católicos, este evento pode ser vivido na continuidade da Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá no início de agosto em Lisboa, segundo nota enviada à Agência Ecclesia pela sala de imprensa da Santa Sé.

A Vigília de 30 de setembro será presidida pelo Papa Francisco no âmbito duma iniciativa ecuménica promovida pela Comunidade de Taizé em colaboração com a Diocese de Roma.

“Não há uma sinodalidade completa sem unidade dos cristãos”, disse na apresentação do projeto, o cardeal Jean Claude Hollerich.

O projeto “Together”, une cerca de 50 realidades eclesiais. Foram constituídos dez grupos de trabalho para acompanhar os diversos aspetos e desafios da preparação da vigília ecuménica.

O Vaticano anunciou ainda que antes da sessão sinodal os participantes vão fazer um retiro de três dias, de 1 a 3 de outubro sob a orientação de Timothy Radcliffe, religioso dominicano.

 

 

VATICANO – Papa no Tribunal da Rota Romana.

Vaticano: Papa lamentou «ignorância prática», sobre o matrimónio

 

Por ocasião da inauguração do Ano Judiciário, em 27 de janeiro, o Papa Francisco, lamentou a “ignorância prática”, sobre o matrimónio, a nível “pessoal e coletivo”.

“Na Igreja e no mundo há uma necessidade de redescobrir o significado e o valor da união conjugal entre o homem e a mulher, na qual se funda a família, disse o Papa numa intervenção divulgada pela Santa Sé.

Sublinhou também que a “fidelidade conjugal” proposta pela Igreja Católica, se funda na “fidelidade divina”.

“Os esposos dão vida à sua união, com consentimento livre, mas só o Espírito Santo tem o poder de fazer de um homem e uma mulher, uma só existência.”, sublinhou.

Abordou ainda a dimensão de “indissolubilidade” em contraste com a “mentalidade segundo a qual o matrimónio dura enquanto há amor”.

O Papa Francisco rejeitou que o amor conjugal possa ser reduzido “ao plano sentimental ou a meras satisfações egoístas”.

.“O querer-se bem entre marido e mulher, tem uma necessidade contínua de purificação e amadurecimento, de compreensão e  perdão recíproco”.

“As crises escondidas não se resolvem no escondimento, mas no perdão recíproco”, sublinhou o Papa.

O Papa convidou a redescobrir a realidade do matrimónio como “vínculo”, ou seja uma “ligação de amor” e “dom divino que é fonte de verdadeira liberdade”.

O Papa deixou ainda uma palavra de preocupação especial para os casais em crise, pedindo uma “resposta pastoral” da Igreja para que “a fragilidade que acompanha e permanece sempre, também na vida conjugal, não leve à rutura”.

A Rota Romana é um tribunal ordinário da Santa Sé, constituído pelo Papa, para julgar processos de apelo (segunda instância); julga também em segunda e última instância as causas julgadas por ele próprio e por outros tribunais eclesiásticos.

 

 

VATICANO -Publicadas conversas com o Papa

Conversas com o Papa Francisco nos 10 anos de pontificado, publicadas em livro

 

“El Pastor”, é o título do livro que contém as conversas do Papa Francisco, com os jornalistas, sobre as questões mais importantes da Igreja, durante os 10 amos do seu pontificado.

O livro, pensado e elaborado por Francesca Ambrogetti e Sergio Rubin, será publicado na Argentina.

“Sim, faço política porque todos devemos fazer política, E o que é política? Um estilo de vida para a polis, para a cidade. O que eu não faço, nem a Igreja deve fazer, é política partidária. Mas o Evangelho tem uma dimensão política, que é a de transformar a mentalidade social, também religiosa, das pessoas”, disse Francisco, divulgado pela Vatican News.

Sobre as relações Estado – Igreja, o Papa afirmou defender a “laicidade do Estado, não o laicismo que, por exemplo, não permite imagens religiosas em espaços públicos”, e salientou que é necessário, como apontou S. João Paulo II, seguir uma “economia social de mercado”, lamentando que “hoje as finanças prevalecem e a riqueza é cada vez menos participativa”.

“El Pastor”, tem 19 capítulos, 346 páginas, e no prólogo o Papa reconhece que a “perseverança, é uma virtude” da jornalista Francesca Ambrogetti ex-responsável da Agência Ansa, no país sul americano e o jornalista Sergio Rubin, do jornal El Clarin, que já publicaram o  “El jesuíta” (2010), onde deram destaque ao pensamento do cardeal arcebispo de Buenos Aires, informou o portal Vatican News.

 


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