4º Domingo da Páscoa
DIa MUndial De oração pelas vocações
30 de Abril de 2023
RITOS INICIAIS
Cântico de entrada: Ressuscitou o Bom Pastor – J. Santos, NRMS, 57
Antífona de entrada: A bondade do Senhor encheu a terra, a palavra do Senhor criou os céus. Aleluia.
Diz-se o Glória.
Introdução ao espírito da Celebração
Jesus Cristo, morto e ressuscitado, é o Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas, isso é, por todos nós.
Oração colecta: Deus eterno e omnipotente, conduzi-nos à posse das alegrias celestes, para que o pequenino rebanho dos vossos fiéis chegue um dia à glória do reino onde já Se encontra o seu poderoso Pastor, Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Liturgia da Palavra
Primeira Leitura
Monição: A conversão pessoal e o empenho pela própria santificação ao serviço de Deus e dos homens, é a única resposta digna do dom que Jesus faz de Si mesmo por nós.
Actos 2, 14a.36-41
No dia de Pentecostes, 14aPedro, de pé, com os onze Apóstolos, ergueu a voz e falou ao povo: 36«Saiba com absoluta certeza toda a casa de Israel que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes». 37Ouvindo isto, sentiram todos o coração trespassado e perguntaram a Pedro e aos outros Apóstolos: «Que havemos de fazer, irmãos?» 38Pedro respondeu-lhes: «Convertei-vos e peça cada um de vós o Baptismo em nome de Jesus Cristo, para vos serem perdoados os pecados. Recebereis então o dom do Espírito Santo, 39porque a promessa desse dom é para vós, para os vossos filhos e para quantos, de longe, ouvirem o apelo do Senhor nosso Deus». 40E com muitas outras palavras os persuadia e exortava, dizendo: «Salvai-vos desta geração perversa». 41Os que aceitaram as palavras de Pedro receberam o Baptismo, e naquele dia juntaram-se aos discípulos cerca de três mil pessoas.
Temos hoje a continuação da leitura do discurso de S. Pedro no dia do Pentecostes. E continuaremos em todos os domingos pascais a ter trechos dos Actos dos Apóstolos como 1ª leitura.
36 «Deus fez Senhor e Messias esse Jesus». É evidente que Jesus não é feito Senhor, isto é, Deus e Messias, só após a prova a que foi sujeito (a Sua Paixão e Morte), mediante a sua Ressurreição e glorificação. No plano divino, era a Ressurreição de Jesus que devia manifestar plenamente a sua condição e poder divinos e fazê-Lo entrar no gozo perfeito da glória que Lhe competia como Pessoa divina e Messias (cf. Lc 24,26). O verbo grego «epóiêsen» (fez) parece ser a tradução do verbo hebraico «xamó»: «colocou-O como».
38 «O Baptismo em nome de Jesus Cristo». É chamado assim, «em nome de Jesus», para o distinguir de outros baptismos correntes na época, como o de João e o dos prosélitos. Chama-se «de Jesus», não só por ter sido instituído por Jesus, mas também porque nos faz pertencer a Cristo, incorporando-nos n’Ele (cf. Rom 6,3; Gal 3,27). Esta expressão nada nos diz da fórmula ritual usada na administração do Sacramento, que seria a trinitária, como que consta de Mt 28,19, exigida para a validade.
«Recebereis o dom do Espírito Santo». Não se designam aqui os chamados «sete dons do Espírito Santo», mas sim o dom (que é) o Espírito Santo (trata-se de um «genitivo epexegético, ou de aposição», como lhe chamam os gramáticos). Não é fácil de saber se o texto se refere à recepção do Espírito Santo mediante o Baptismo, ou mediante a imposição das mãos no Sacramento da Confirmação (cf. Act 8,17; 19,6).
39 «Quantos de longe». É uma referência aos gentios (cf. Act 22,21; Ef 2,13).
Salmo Responsorial Sl 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6
Monição: O Espírito Santo convida-nos neste salmo a descansarmos nos braços de Deus.
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
Ou: Aleluia.
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.
Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo me enchem de confiança.
Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda.
A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.
Segunda Leitura
Monição: Os sofrimentos desta vida podem ser uma bênção, se os vivermos à semelhança de Jesus Cristo.
1 São Pedro 2, 20b-25
Caríssimos: 20bSe vós, fazendo o bem, suportais o sofrimento com paciência, isto é uma graça aos olhos de Deus. 21Para isto é que fostes chamados, porque Cristo sofreu também por vós, deixando-vos o exemplo, para que sigais os seus passos. 22Ele não cometeu pecado algum e na sua boca não se encontrou mentira. 23Insultado, não pagava com injúrias; maltratado, não respondia com ameaças; mas entregava-Se Àquele que julga com justiça. 24Ele suportou os nossos pecados no seu Corpo, no madeiro da cruz, a fim de que, mortos para o pecado, vivamos para a justiça: pelas suas chagas fomos curados. 25Vós éreis como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes para o pastor e guarda das vossas almas.
Os vv. 21b-25 formam um hino a Cristo, muito belo, com uma alusão final ao cumprimento da profecia do Servo de Yahwéh (4º canto: Is 52,13 – 53,12) e ao Bom Pastor (cf. Jo 10,11-16; 21,15-19); também se pode ver uma alusão a Ez 34,11-16, onde é o próprio Deus que vem apascentar as suas ovelhas dispersas (alusão em que se pode ver um deraxe cristológico, isto é, a aplicação a Jesus do que no A. T. se diz de Yahwéh).
Os conselhos que aqui temos são dirigidos particularmente aos escravos (cf. v. 18). Não sendo possível então acabar com uma ordem social injusta, como era a escravatura, Pedro não desiste de ajudar os escravos a santificarem-se na condição a que estão sujeitos, imitando a Cristo – seguindo os seus passos – sofredor e obediente até à morte: sendo inocente «sofreu por vós» (v. 21), suportou os nossos pecados… pelas suas chagas fomos curados» (v. 24). Portanto, se os que são escravos forem tratados de modo injusto, que se deixem de lamentações inúteis, mas suportem tudo como Jesus, que «Se entregava Àquele que julga com justiça», que «não pagava com injúrias» e «não respondia com ameaças» (v. 23). Esta exortação mantém actualidade para nós, hoje, já que é frequente ter de «suportar sofrimentos por fazer o bem» (v. 30). E «isto é uma graça aos olhos de Deus» (v. 20b).
Aclamação ao Evangelho Jo 10, 14
Monição: Em união a Jesus, alcançamos a salvação, a vida em abundância. Permaneçamos sempre no rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo que é a Igreja Católica.
Aleluia
Cântico: Aleluia – Az. Oliveira, NRMS, 36
Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me.
Evangelho
São João 10, 1-10
Naquele tempo, disse Jesus: 1«Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas entra por outro lado, é ladrão e salteador. 2Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3O porteiro abre-lhe a porta e as ovelhas conhecem a sua voz. Ele chama cada uma delas pelo seu nome e leva-as para fora. 4Depois de ter feito sair todas as que lhe pertencem, caminha à sua frente e as ovelhas seguem-no, porque conhecem a sua voz. 5Se for um estranho, não o seguem, mas fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos». 6Jesus apresentou-lhes esta comparação, mas eles não compreenderam o que queria dizer. 7Jesus continuou: «Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas. 8Aqueles que vieram antes de Mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os escutaram. 9Eu sou a porta. Quem entrar por Mim será salvo: é como a ovelha que entra e sai do aprisco e encontra pastagem. 10O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que as minhas ovelhas tenham vida e a tenham em abundância».
No capítulo 10 de S. João podem ver-se duas parábolas, as únicas do IV Evangelho: a parábola do pastor e o ladrão (1-6) e a do pastor e o mercenário (11-13), ambas explicadas por Jesus. Neste ano, temos a primeira.
1-5 Para uma recta compreensão da parábola devem-se ter presentes os costumes pastoris da Palestina. Durante o dia, os rebanhos dispersavam-se pelas poucas pastagens daquelas zonas pobres. À noite, especialmente a partir da Primavera, eram recolhidos em recintos descobertos, rodeados de uma sebe ou pequeno muro. Nesta cerca, que faz de «aprisco», era frequente reunirem-se vários rebanhos, que ficavam a ser vigiados de noite por algum guarda pago, um «mercenário», ao passo que os pastores se albergavam em cabanas armadas nas proximidades. De manhã, cada pastor vinha à porta do recinto chamar as suas próprias ovelhas, que já lhe conheciam o grito habitual e que vão atrás dele para as pastagens. Quem não entrar pela porta, mas saltar o muro, não vem para apascentar o rebanho, mas é «ladrão e salteador», e «não vem senão para roubar, matar e destruir» (v. 10).
7-10 O sentido da parábola é claro e fica explicado pelo Senhor. Parte do dado de que o Povo de Deus é o rebanho de Yahwéh (Ez 34). Aqueles que, sem mandato divino, vieram antes de Jesus são «ladrões e salteadores» (v. 8), que cuidam só dos interesses próprios, são inimigos e rivais de Jesus, causando destruição no rebanho (v. 10), ao passo que Jesus, e só Ele, que veio para dar a vida em abundância (v. 10), é o autêntico Pastor. Jesus apresenta-se como a «Porta» do redil, a porta por onde as ovelhas têm de passar para chegar à salvação e ter a vida eterna, «a vida em abundância» (v. 10). No v. 7, de acordo com os vv. 1-2, Jesus aparece como a porta que dá acesso ao aprisco, a sua Igreja; assim Jesus indica que só são legítimos pastores, os que passam por Cristo, recebendo d’Ele o mandato; os demais pastores só trazem ruína ao rebanho.
Sugestões para a homilia
Jesus cuida de nós
Jesus mostra-nos como viver
Jesus dá-nos vida
Quando lemos a Bíblia ou a ouvimos na Igreja, é um excelente hábito colocar-nos na perspectiva das personagens das leituras. Deste modo vemos melhor como a Palavra de Deus é dirigida a cada um de nós, à situação concreta das nossas vidas. Neste domingo, do Bom Pastor, somos convidados a olhar e tomar a perspectiva de uma ovelha. Não é certamente um exercício fácil e alguns dos mais pequenos apenas conhecem as ovelhas dos livros e da televisão. Mas vamos tentar. Há ovelhas brancas e pretas, umas cheias de saúde e outras ronhosas e resmungonas; há carneirinhos, borregos e ovelhas velhas e coxas. Somos o rebanho do Senhor. Para a ovelha, um pastor bom é alguém que cuida dela, que a conduz indicando-lhe o caminho para se alimentar, descansar e estar segura. Numa palavra, que tem como primeiro pensamento dar-lhe vida. Assim é Jesus: cuida de nós, mostra-nos como viver, dá-nos vida.
1. Jesus cuida de nós. O pastor chama pelas ovelhas, cada uma por nome, e elas conhecem a sua voz. Uma das nossas maiores preocupações é a de sermos estimados, sermos queridos por alguém, amados pessoalmente e de maneira segura. Mas o amor que as outras pessoas nos podem dar, não está à altura do nosso desejo e necessidade e tantas vezes sentimo-nos mal-amados e sós. Jesus gosta de cada uma das ovelhas pessoalmente. Conhece-nos pessoalmente e é a Pessoa que está mais interessada e empenhada em que sejamos felizes. “Se soubesses quanto Eu te amo – olha para a cruz! - nunca te faltaria o amor”.
2. Jesus mostra-nos como viver. Uma ovelha com bom senso (será possível encontrar alguma?) sabe que precisa do pastor, pois sozinha perde-se e desfalece. Muitas pessoas pensam que sobre a vida já não têm nada a aprender, mas não sabem responder à pergunta mais importante, sobre o sentido da vida. Nós precisamos de um guia na vida, de um mestre que nos mostre o modo de viver que nos leva à verdadeira felicidade. Só há um mestre assim: Jesus. Ele ensina-nos que só é possível ser feliz quando nos decidirmos de uma vez por todas a procurar a santidade de vida; quando nos propomos a deixar para trás os nossos pecados e a levar uma vida recta, dedicada a Deus e aos outros. Mostra-nos com o Seu exemplo que isto é assim mesmo, para que sigamos os Seus passos: ama o Pai obedecendo-Lhe em tudo e ama todos os homens, procurando sempre o bem de cada um. Quem procura viver em união com Jesus na Sua Igreja e esforça-se para fazer o bem (que é muito mais que o mero “não fazer mal”), começa a experimentar a verdadeira alegria.
3. Jesus dá-nos vida. As ovelhas precisam de pastar, de beber água, de descansar. Nós também. Jesus alimenta-nos com a Sua própria vida. “Eu vim para que as minhas ovelhas tenham vida e a tenham em abundância”. Onde está este alimento, sem o qual é impossível viver? Na oração, na Eucaristia e na Confissão. Se rezamos pausadamente todos os dias (pelo menos 10 minutos em silêncio, sossegados); se participamos na Eucaristia com atenção (pelo menos ao Domingo) e se nos confessamos regularmente (por exemplo uma vez por mês), estamos a deixar Jesus alimentar-nos. O contrário também é – e que tristeza – verdade. Nunca se viu nenhum cristão com uma vida verdadeiramente feliz, intensa e alegre em que falhe alguma das três coisas, oração, eucaristia ou confissão. Como nunca vimos nenhuma ovelha saciada sem comer nem beber. Jesus põe ao nosso alcance tudo o que precisamos para levar uma vida feliz, aqui e na eternidade. Peçamos a Nossa Senhora que nos ajude a sermos humildes e a nos deixarmos guiar pela voz do Bom Pastor que ressoa na Igreja pelos séculos dos séculos.
Fala o Santo Padre
«Há diferentes vozes que ressoam dentro de nós. Há a voz de Deus, que fala amavelmente à consciência,
e há a voz tentadora que induz ao mal.
Como podemos reconhecer a voz do bom pastor e a do ladrão,
como podemos distinguir a inspiração de Deus da sugestão do maligno?»
O quarto domingo de Páscoa, que hoje celebramos, é dedicado a Jesus, Bom Pastor. O Evangelho diz: «As ovelhas ouvem a sua voz: e chama pelo nome as suas ovelhas» (Jo 10, 3). O Senhor chama-nos pelo nome, chama-nos porque nos ama. Mas, diz novamente o Evangelho, há outras vozes, que não se devem seguir: as de estranhos, ladrões e assaltantes que querem o mal das ovelhas.
Estas diferentes vozes ressoam dentro de nós. Há a voz de Deus, que fala amavelmente à consciência, e há a voz tentadora que induz ao mal. Como podemos reconhecer a voz do bom pastor e a do ladrão, como podemos distinguir a inspiração de Deus da sugestão do maligno? Podemos aprender a discernir estas duas vozes: elas falam duas línguas diferentes, ou seja, têm formas opostas de bater ao nosso coração. Falam línguas diferentes. Tal como sabemos distinguir uma língua da outra, também sabemos distinguir a voz de Deus da voz do Maligno. A voz de Deus nunca obriga: Deus propõe-se, Ele não se impõe. Ao contrário, a voz maligna seduz, agride, força: suscita ilusões deslumbrantes, emoções tentadoras, mas transitórias. No início lisonjeia-nos, faz-nos acreditar que somos omnipotentes, mas depois deixa-nos vazios por dentro e acusa-nos: “Tu não vales nada”. A voz de Deus, pelo contrário, corrige-nos, com muita paciência, mas encoraja-nos sempre, consola-nos: alimenta-nos sempre de esperança. A voz de Deus é uma voz que tem um horizonte, enquanto que, a voz do maligno leva-te a um muro, põe-te de lado.
Outra diferença. A voz do inimigo distrai-nos do presente e quer que nos concentremos nos receios do futuro ou nas tristezas do passado - o inimigo não quer o presente -: faz ressurgir as amarguras, as recordações das injustiças sofridas, daqueles que nos magoaram..., muitas recordações negativas. Mas, a voz de Deus fala ao presente: “Agora podes fazer o bem, agora podes exercer a criatividade do amor, agora podes renunciar aos arrependimentos e remorsos que mantêm o teu coração prisioneiro”. Anima-nos, faz-nos ir em frente, mas fala no presente: agora.
Mais uma vez: as duas vozes levantam em nós questões diferentes. A que vem de Deus será: “O que é bom para mim?”. Ao contrário, o tentador insistirá noutra questão: “O que me apetece fazer”. O que me apetece: a voz maligna gira sempre em torno do ego, dos seus impulsos, das suas necessidades, de tudo e já. É como os caprichos das crianças: tudo e agora. A voz de Deus, pelo contrário, nunca promete alegria a um preço baixo: convida-nos a ir além do nosso ego para encontrar o verdadeiro bem, a paz. Lembremo-nos: o mal nunca nos dá paz, ao contrário provoca inquietação e depois deixa amargura. Este é o estilo do mal.
Por fim, a voz de Deus e a do tentador falam em diferentes “ambientes”: o inimigo prefere a escuridão, a falsidade, os mexericos; o Senhor ama a luz do sol, a verdade, a transparência sincera. O inimigo dir-nos-á: “Fecha-te em ti, porque ninguém te entende nem te ouve, não confies!”. Ao contrário, o bem convida-nos a abrir-nos, a ser claros e a confiar em Deus e nos outros. Amados irmãos e irmãs, neste momento, tantos pensamentos e preocupações nos levam a reentrar em nós mesmos. Prestemos atenção às vozes que chegam aos nossos corações. Perguntemo-nos de onde vêm. Peçamos a graça de reconhecer e seguir a voz do bom Pastor, que nos faz sair do espaço do egoísmo e nos conduz aos pastos da verdadeira liberdade. Que Nossa Senhora, Mãe do Bom Conselho, guie e acompanhe o nosso discernimento.
Papa Francisco, Regina Coeli, Biblioteca do Palácio Apostólico, 3 de maio de 2020
Oração Universal
Neste domingo mundial das vocações,
oremos a Jesus Cristo, o Bom Pastor,
pedindo-Lhe que nos faça ouvir a sua voz,
dizendo (ou: cantando), com alegria:
R. Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.
Ou: Cristo ressuscitado, ouvi-nos.
Ou: Rei da glória, ouvi a nossa oração.
1. Para que o Redentor livre de todo o mal a santa Igreja,
lhe dê pastores segundo o seu coração
e lhe conceda as vocações de que ela precisa, oremos.
2. Para que o Redentor sustente a fidelidade dos esposos,
ensine os jovens a lutar pela castidade
e dê às jovens o amor pela virgindade, oremos.
3. Para que o Redentor Se lembre dos mais pobres,
dos pecadores, dos aflitos, dos doentes
e das ovelhas que não O escutam nem conhecem, oremos.
4. Para que o Redentor, que foi morto, mas ressuscitou,
torne felizes para sempre no seu reino
os fiéis que O procuraram e serviram, oremos.
1. Para que o Redentor, que a todos chama pelo seu nome,
faça de nós e de todos os cristãos desta comunidade,
uma família onde cada um se sinta amado, oremos.
(Outras intenções: vocações consagradas; defuntos da família paroquial ...).
Senhor Jesus Cristo, Bom Pastor, que nos alegrais com a solenidade da vossa Ressurreição, ouvi as preces do vosso povo e concedei àqueles que Vos imploram, os bens que santamente desejam. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.
Liturgia Eucarística
Cântico do ofertório: A Messe é Grande – C. Silva, NRMS, 94
Oração sobre as oblatas: Concedei, Senhor, que em todo o tempo possamos alegrar-nos com estes mistérios pascais, de modo que o acto sempre renovado da nossa redenção seja para nós causa de alegria eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal: p. 469[602-714] ou 470-473
Santo: J. F. Silva – NRMS, 14
Monição da Comunhão
Os prados verdejantes onde Cristo Bom Pastor nos leva a alimentar-nos são o Seu Corpo e Sangue oferecidos na Sagrada Comunhão.
Cântico da Comunhão: O Eterno é meu Pastor – M. Faria, CT
Antífona da comunhão: Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida pelas suas ovelhas e Se entregou à morte pelo seu rebanho. Aleluia.
Cântico de acção de graças: Louvai, louvai o Senhor – J. F. Silva, NRMS, 85
Oração depois da comunhão: Deus, nosso Bom Pastor, olhai benignamente para o vosso rebanho e conduzi às pastagens eternas as ovelhas que remistes com o precioso Sangue do vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ritos Finais
Monição final
Demos graças a Nosso Senhor por cuidar de cada um como Bom Pastor cuida das suas ovelhas e procuremos ajudar os nossos irmãos a fazerem parte deste rebanho.
Cântico final: Povos batei palmas – CS, NRMS, 48
Celebração e Homilia: Thomaz Fernandez
Nota Exegética: Geraldo Morujão
Sugestão Musical: José Carlos Azevedo