aCONTECIMENTOS eclesiais

DO MUNDO

 

 

ÁFRICA – AIS em Burquina Faso

Burquina Faso – Sacerdote católico assassinado, na consequência de violência terrorista.

 

A Fundação AIS divulgou no início de janeiro que o padre Jacques Yaro Zerbo, de 67 anos de idade,, há mais de três décadas na Diocese de Dédougou, no Burquina Faso, foi assassinado no dia 2 de janeiro.

O bispo de Dédougou. D. Prosper Bonaventure Ky, informou “com profundo pesar”, a morte deste sacerdote, natural do Mali, explicando que foi assassinado “por homens armados não identificados”, em Soro, região noroeste de Burquina Faso, num comunicado enviado à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

O Secretariado português da Fundação AIS, referiu que são muito frequentes os ataques terroristas na região onde o Padre Jacques Zerbo foi assassinado.

Antes do assassinato do sacerdote, no segundo dia do ano de 2023, a AIS, lembrou que pelo menos 28 pessoas foram mortas, na noite de 30 para 31 de dezembro em “retaliação” de um ataque na cidade de Nouna, capital da província de Kossi.

O “ambiente de insegurança” que se vive não é indiferente da atividade terrorista, quase sempre com a marca do Islão radical.

O funeral do padre Jacques Yaro Zerbo, realizou-se no dia 5 de janeiro, na catedral de Santa Ana..O sacerdote nasceu em dezembro de 1956 no Mali: foi ordenado presbítero em julho de 1986 na Diocese de Dédougou. Nos últimos anos destacou-se pela criação de um centro de reeducação de jovens na região de Tougan, que mais tarde foi deslocado para a região de Moundasso, devido aos ataques terroristas. Era também responsável pela Comissão Diocesana de acompanhamento da causa de beatificação de Dii Alfred Diban Ko-Zerbo.

 

 

ÁFRICA – Visita Pastoral a Moçambique

D. José Cordeiro em Visita Pastoral a Moçambique

 

D. José Cordeiro, arcebispo de Braga, iniciou em 11 de dezembro uma visita à paróquia de Ocua, na diocese de Pemba.

Foi recebido no Paço Episcopal, pelo Bispo D. António Juliasse. Num ambiente de festa, foi acolhido por um grupo de crianças e jovens da catequese, que entoaram cânticos ao som de batuques, dando-lhe as boas-vindas.

Referindo-se à ligação entre Braga e Moçambique, o Arcebispo destacou que esta visita pastoral, insere-se no projeto de visitas pastorais iniciadas na Arquidiocese. É uma forma de “alargar horizontes, alargando a tenda do nosso coração, para que não fiquemos indiferentes ao que se passa à nossa volta, aqui e mais longe”, referiu.

“Estamos gratos à missão já realizada e ao muito que há para fazer, porque todos somos poucos, para testemunharmos o mistério do Natal, do mistério do Verbo que se fez carne, que toca a nossa fragilidade, em todos os lugares do mundo onde nós possamos ir com o nosso coração que arde, que ilumina, que aquece”, afirmou D. José.

Foi a primeira vez que o Arcebispo visitou a missão, onde permanecem três missionários.

A missão que começou como projeto de alguns padres, com o apoio do bispo de Pemba, D. Luís Lisboa, foram feitas ações que deram origem a protocolos entre a Diocese de Pemba e a Arquidiocese de Braga.

Tornou-se possível a frequência de quatro seminaristas de Moçambique no Seminário Arquidiocesano de Braga e a presença de missionários bracarenses em Moçambique.

Como na Igreja não há fronteiras, D. José acredita ser possível fazer mais e melhor, uns com os outros, no processo da sinodalidade que estamos a viver.

Do programa constaram encontros com missionários, juntamente com o bispo diocesano, o presbitério, catequistas e comunidades locais.

 

 

MUNDO-Papa no Barém

Populismos, extremismos e imperialismos: grandes ameaças para a humanidade

O Papa Francisco que visitou o Barém no início de novembro como “peregrino da paz”, alertou neste Reino da Arábia, para a ameaça que representam para toda a humanidade, os populismos, os extremismos e os imperialismos. Apelou a uma convivência global, marcada pela “hospitalidade, a solicitude pelo outro, a fraternidade.”

Contra estes valores, denunciou o crescimento em larga escala da indiferença e da suspeição mútua, a extensão de rivalidades e contraposições que se esperavam superadas e populismos, extremismos e imperialismos que põem em perigo a segurança de todos.

A mensagem, proferida em italiano, alertou ainda para a monstruosidade da guerra que semeia por toda a parte a destruição e erradica a esperança.

O Papa participou num fórum de diálogo entre oriente e ocidente em prol da coexistência humana pacífica.

Deixou votos de que a liberdade religiosa, reconhecida no Barém “se torne plena, não se limitando a liberdade de culto, e que a igual dignidade e paridade de oportunidades, sejam reconhecidas concretamente a todo o grupo e a toda a pessoa. 

 

 

MUNDO – Igreja na Eritreia

Após dois meses de prisão, Bispo católico foi libertado na

Eritreia

 

D. Fikremariam Hagos, bispo católico de Segheneity, na Eriteia, foi libertado no final do mês de dezembro de 2022, e, com ele o padre Mehretab, informou a AIS de Itália.

O bispo católico foi preso em 15 de outubro passado, no aeroporto internacional de Asmara, capital da Eritreia, ao regressar duma viagem á Europa, por agentes dos serviços de segurança.

A notícia enviada pela AIS, à Agência Ecclesia, no dia 29 de dezembro, recordou que “nestes meses de prisão, não houve qualquer explicação oficial que justificasse a prisão de D. Fikremariam”, apesar de os representantes da Igreja terem questionado o governo eritreu “sobre tão grave atuação”.

O bispo de Segheneity ficou detido na prisão de Adi Abeto, onde já se encontravam dois sacerdotes.

O padre Mehretab Stefanos, pároco da igreja de S. Miguel de Segheneity foi também libertado, juntamente com o bispo, mas continua preso o padre Abraham, Franciscano Capuchinho.

Cerca de um mês após a prisão do bispo, “mais de uma centena de cristãos foram presos” e algumas religiosas que trabalhavam em estruturas de saúde, foram expulsas da Eritreia.

A perseguição aos cristãos na Eritreia, é uma realidade que os eritreus vivem desde há anos.

 

 

MUNDO – República Centro Africana.

Diocese de Bangui, recebeu Cruz da JMJ, Lisboa 2023

 

O arcebispo de Bangui, cardeal Dieudonne Nzapalainga, recebeu da Força Nacional Destacada (FND), presente na República Centro Africana, uma Cruz, símbolo da JMJ.

A entrega da cruz, pretendeu ser “sinal de comunhão” entre a diocese castrense e a diocese de Bangui.

Os símbolos da JMJ, foram entregues em dezembro, à Diocese das Forças Armadas e de Segurança (FAS), para passar em peregrinação, por diferentes unidades dos ramos das FAS.

A entrega foi ocasião para o Arcebispo de Bangui manifestar “gratidão” ao responsável pela diocese das Fas e “a todos os militares que emprestam a sua juventude e a sua vida, na construção da paz “

A audiência foi acompanhada pelo comandante da 12ª QRF – MINUSCA, tenente coronel Nuno Neto, o capelão tenente Bruno Espínola e o oficial médico capitão Guerreiro.

O encontro manifestou ainda a “estreita relação de colaboração entre esta Força Militar Destacada e a diocese de Bangui, na pessoa do Tenente Coronel, Nuno Neto.

 


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