Nossa Senhora do rosário

7 de Outubro de 2022

 

Memória

 

RITOS INICIAIS

 

Cântico de entrada: Rainha do Santíssimo Rosário – J. S. Marques, NRMS, 86

cf. Lc 1, 28.42

Antífona de entrada: Avé, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre.

 

Introdução ao espírito da Celebração

 

A Memória que hoje celebramos, foi instituída como Festa de Nossa Senhora do Rosário pelo Papa S. Pio V, no aniversário da vitória obtida pelos cristãos na batalha naval de Lepanto, em 1571, e atribuída ao auxílio da Mãe de Deus, invocada com a oração do Rosário. Enquanto uns cristãos lutavam, outros rezavam o Terço, pedindo ajuda do Céu.

Esta Festa ficou ainda mais realçada após as aparições de Fátima, nas quais Nossa Senhora se identificou afirmando “Eu sou a Senhora do Rosário.

É a esta arma bendita, o Terço do Rosário, que devemos particularmente recorrer nesta hora difícil que a Europa e o mundo atravessam. Na Sua mensagem em Fátima, Nossa Senhora, pediu com insistência que rezássemos o Terço todos os dias. Se correspondermos a este maternal apelo de Nossa Senhora, tantas vezes relembrado pelo Papa Francisco e seus antecessores, todos os males, com os quais o mundo se debate, serão vencidos. É Nossa Senhora que o garante e a história o confirma. Que pena existir ainda quem não escute estes ternos e eficazes apelos maternais!

 

Oração colecta: Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que, pela anunciação do Anjo, conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz e com a intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, alcancemos a glória da ressurreição. Por Nosso Senhor...

 

 

Liturgia da Palavra

 

Primeira Leitura

 

Monição: Após a Ascensão de Jesus ao Céu, os Apóstolos continuam unidos em oração na companhia de Nossa Senhora. Sempre que dois ou três se reúnem em Seu nome, Jesus e Maria estão presentes. Com essa certeza, que a fé nos garante, rezemos o Terço em família, todos os dias.

 

Actos 1,12-14

Depois de Jesus ter subido ao Céu, os Apóstolos voltaram para Jerusalém, descendo o monte chamado das Oliveiras, que fica perto de Jerusalém, à distância de uma caminhada de sábado. Quando chegaram à cidade, subiram para a sala de cima, onde se encontravam habitualmente. Estavam lá Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zeloso, e Judas, irmão de Tiago. Todos estes perseveravam unidos em oração, em companhia de algumas mulheres, entre as quais Maria, Mãe de Jesus.

 

Quando deixa de ter visibilidade a pessoa de Jesus, a sua Mãe ocupa um lugar digno de nota, logo na oração da Igreja nascente. Com Ela os primeiros que seguiram a Cristo, esperam o Espírito Santo, perseverando, «unidos em oração». Note-se também a importância dada à lista dos Apóstolos e como em todas as quatro listas que aparecem no N. T. Pedro é constantemente o cabeça de lista, embora estas não contenham os nomes sempre na mesma ordem.

 

Salmo Responsorial    Lc 1, 46-47.48-49.50-51.52-53.54-55 (R. Lc 1, 49)

 

Monição: Depois da saudação de sua prima Isabel, Nossa Senhora entoa um cântico revelador da fé, alegria, humildade e ação de graças que inunda Seu Imaculado Coração. Aprendamos com Ela a rezar com iguais disposições interiores.

 

Refrão:        O Senhor fez em mim maravilhas:

                     santo é o seu nome.

 

Ou:               Bendita sejais, ó Virgem Maria,

                     que trouxestes em vosso ventre o Filho do eterno Pai.

 

A minha alma glorifica o Senhor,

e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

 

Porque pôs os olhos na humildade da sua serva,

de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.

O todo-poderoso fez em mim maravilhas:

Santo é o seu nome.

 

A sua misericórdia se estende de geração em geração

sobre aqueles que O temem.

Manifestou o poder do seu braço

e dispersou os soberbos.

 

Derrubou os poderosos de seus tronos

e exaltou os humildes.

Encheu de bens os famintos

e aos ricos despediu de mãos vazias.

 

Acolheu Israel, seu servo,

lembrado da sua misericórdia,

como tinha prometido a nossos pais,

a Abraão e à sua descendência para sempre.

 

 

Aclamação ao Evangelho          Lc 1, 28

 

Monição: O Evangelho deste dia, lembra-nos as palavras de saudação dirigidas a Nossa Senhora, pelo Arcanjo S. Gabriel, no momento da Anunciação, e que são repetidas muitas vezes na reza do Santo Rosário. Com que carinho, respeito e devoção deverão ser tais palavras por nós pronunciadas!

 

Aleluia

 

Cântico: Aleluia – J. F. Silva, NRMS,46

 

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco

bendita sois Vós entre as mulheres.

 

 

Evangelho

 

São Lucas 1,26-38

Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma Virgem desposada com um homem chamado José. O nome da Virgem era Maria. Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo». Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela. Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim». Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?». O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril porque a Deus nada é impossível». Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor faça-se em mim segundo a tua palavra».

 

A cena da Anunciação, narrada com toda a simplicidade, tem uma singular densidade, pois encerra o mistério mais assombroso da História da Salvação, a Incarnação do Filho eterno de Deus. Assim, a surpresa do leitor transforma-se em encanto e deslumbramento. O próprio paralelismo dos relatos lucanos do nascimento de João e de Jesus, revestem-se dum contraste deveras significativo: à majestade do Templo e grandiosidade de Jerusalém contrapõe-se a singeleza duma casa numa desconhecida e menosprezada aldeia de Galileia; ao afã dum casal estéril por ter um filho, a pureza duma virgem que renunciara à glória de ser mãe; à dúvida de Zacarias, a fé obediente de Maria!

26 «O Anjo Gabriel». O mesmo que anunciou a Zacarias o nascimento de João. Já era conhecido o seu nome no A.T. (Dan 8,16-26; 9,21-27). O seu nome significa «homem de Deus» ou também «força de Deus».

28 Coadunando-se com a transcendência da mensagem, a tripla saudação a Maria é absolutamente inaudita:

«Ave»: Vulgarizou-se esta tradução, correspondente a uma saudação comum (como ao nosso «bom dia»; cf. Mt 26,49), mas que não parece ser a mais exacta, pois Lucas, para a saudação comum usa o semítico «paz a ti» (cf. Lc 10,5); a melhor tradução é «alegra-te» – a tradução literal do imperativo do grego khaire –, de acordo com o contexto lucano de alegria e com a interpretação patrística grega, não faltando mesmo autores modernos que vêem na saudação uma alusão aos convites proféticos à alegria messiânica da «Filha de Sião» (Sof 3,14; Jl 2,21-23; Zac 9,9).

Ó «cheia de graça»: Esta designação tem muita força expressiva, pois está em vez do nome próprio, por isso define o que Maria é na realidade. A expressão portuguesa traduz um particípio perfeito passivo que não tem tradução literal possível na nossa língua: designa Aquela que está cumulada de graça, de modo permanente; mais ainda, a forma passiva parece corresponder ao chamado passivo divino, o que evidencia a acção gratuita, amorosa, criadora e transformante de Deus em Maria: «ó Tu a quem Deus cumulou dos seus favores». De facto, Maria é a criatura mais plenamente ornada de graça, em função do papel a que Deus A chama: Mãe do próprio Autor da Graça, Imaculada, concebida sem pecado original, doutro modo não seria, em toda a plenitude, a «cheia de graça», como o próprio texto original indica.

«O Senhor está contigo»: a expressão é muito mais rica do que parece à primeira vista; pelas ressonâncias bíblicas que encerra, Maria é posta à altura das grandes figuras do Antigo Testamento, como Jacob (Gn 28,15), Moisés (Ex 3,12) e Gedeão (Jz 6,12), que não são apenas sujeitos passivos da protecção de Deus, mas recebem uma graça especial que os capacita para cumprirem a missão confiada por Ele.

Chamamos a atenção para o facto de na última edição litúrgica ter sido suprimido o inciso «Bendita és tu entre as mulheres», pois este não aparece nos melhores manuscritos e pensa-se que veio aqui parar por arrasto do v. 42 (saudação de Isabel). A Neovulgata, ao corrigir a Vulgata, passou a omiti-lo.

29 «Perturbou-se», ferida na sua humildade e recato, mas sobretudo experimentando o natural temor de quem sente a proximidade de Deus que vem para tomar posse da sua vida (a vocação divina). Esta reacção psicológica é diferente da do medo de Zacarias (cf. Lc 1,12), pois é expressa por outro verbo grego; Maria não se fecha no refúgio dos seus medos, pois n’Ela não há qualquer espécie de considerações egoístas, deixando-nos o exemplo de abertura generosa às exigências de Deus, perguntando ao mensageiro divino apenas o que precisa de saber, sem exigir mais sinais e garantias como Zacarias (cf. Lc 1,18).

32-33 «Encontraste graça diante de Deus»: «encontrar graça» é um semitismo para indicar o bom acolhimento da parte dum superior (cf. 1Sam 1,18), mas a expressão «encontrar graça diante de Deus» só se diz no A. T. de grandes figuras, Noé (Gn 6,8) e Moisés (Ex 33,12.17). O que o Anjo anuncia é tão grandioso e expressivo que põe em evidência a maternidade messiânica e divina de Maria (cf. 2Sam 7,8-16; Salm 2,7; 88,27; Is 9,6; Jer 23,5; Miq 4,7; Dan 7,14).

34 «Como será isto, se Eu não conheço homem?» Segundo a interpretação tradicional desde Santo Agostinho até aos nossos dias, tem-se observado que a pergunta de Maria careceria de sentido, se Ela não tivesse antes decidido firmemente guardar a virgindade perpétua, uma vez que já era noiva, com os desposórios ou esponsais (erusim) já celebrados (v. 27). Alguns entendem a pergunta como um artifício literário e também «não conheço» no sentido de «não devo conhecer», como compete à Mãe do Messias (cf. Is 7,14). Pensamos que a forma do verbo, no presente, «não conheço», indica uma vontade permanente que abrange tanto o presente como o futuro. Também a segurança com que Maria aparece a falar faz supor que José já teria aceitado, pela sua parte, um matrimónio virginal, dando-se mutuamente os direitos de esposos, mas renunciando a consumar a união; nem todos os estudiosos, porém, assim pensam.

35 «O Espírito Santo virá sobre ti…». Este versículo é o cume do relato e a chave do mistério: o Espírito, a fonte da vida, «virá sobre ti», com a sua força criadora (cf. Gn 1,2; Salm 104,30) e santificadora (cf. Act 2,3-4); «e sobre ti a força do Altíssimo estenderá a sua sombra» (a tradução litúrgica «cobrirá» seria de evitar por equívoca e pobre; «te envolverá», propõe a nova tradução da CEP. O verbo grego (ensombrar) é usado no A. T. para a nuvem que cobria a tenda da reunião, onde a glória de Deus estabelecia a sua morada (Ex 40,34-36; Nm 9,18.22; 10,34); aqui é a presença de Deus no ser que Maria vai gerar (pode ver-se nesta passagem o fundamento bíblico para o título de Maria, «Arca da Aliança»).

«O Santo que vai nascer…». O texto admite várias traduções legítimas; a litúrgica, afasta-se tanto da da Vulgata, como da da Neovulgata; uma tradução na linha da Vulgata parece-nos mais equilibrada e expressiva: «por isso também aquele que nascerá santo será chamado Filho de Deus»; e também a da nova Bíblia ca CEP: “Por isso, o que é concebido santo será chamado Filho de Deus”. Ignace de la Potterie chega a ver aqui uma alusão ao parto virginal de Maria: «nascerá santo», isto é, não manchado de sangue, como num parto normal. «Será chamado» (entenda-se, «por Deus» – passivum divinum) «Filho de Deus», isto é, será realmente Filho de Deus, pois aquilo que Deus chama tem realidade objectiva (cf. Salm 2,7).

38 «Eis a escrava do Senhor…». A palavra escolhida na tradução, «escrava» talvez queira sublinhar a entrega total de Maria ao plano divino. Maria diz o seu sim a Deus, chamando-se «serva do Senhor»; é a primeira e única vez que na história bíblica se aplica a uma mulher este apelativo, como que evocando toda uma história maravilhosa de outros «servos» chamados por Deus que puseram a sua vida ao seu serviço: Abraão, Jacob, Moisés, David… É o terceiro nome com que Ela aparece neste relato: «Maria», o nome que lhe fora dado pelos homens, «cheia de graça», o nome dado por Deus, «serva do Senhor», o nome que Ela se dá a si mesma.

«Faça-se…». O «sim» de Maria é expresso com o verbo grego no modo optativo (génoito, quando o normal seria o uso do modo imperativo génesthô), o que põe em evidência a sua opção radical e definitiva, o seu vivo desejo (matizado de alegria) de ver realizado o desígnio de Deus (M. Orsatti).

 

Sugestões para a homilia

 

1.      A importância da devoção a Nossa Senhora do Rosário.

2.      A urgência da devoção a Nossa Senhora do Rosário.

3.      A correspondência aos apelos de nossa querida Mãe do Céu.

 

 

1. A importância da devoção a Nossa Senhora do Rosário.

 

A memória que hoje celebramos, foi instituída, como Festa de Nossa Senhora das Vitórias pelo Papa S. Pio V, em 7 de Outubro de 1571, em ação de graças pela vitória dos católicos, verificada nesse dia na batalha naval de Lepanto, contra os Turcos Otomanos, que já se encontravam às portas da Europa. Para esta tão importante vitória muito contribuiu a reza da oração do Rosário, então pedida pelo mesmo Papa.

Frente a todas as crises pelas quais a Europa, a Ucrânia, Nicarágua, Venezuela, e tantas outras nações do mundo se sentem ameaçadas no momento presente, este é o remédio eficaz que o Céu nos oferece - a reza do Terço diário em família. Assim o confirmam os pedidos feitos por Nossa Senhora em todas as Suas aparições. Recordemos, de uma maneira especial, as verificadas em Portugal em 1917. Bem difíceis e mesmo dramáticos eram os dias que o nosso País vivia. A nossa boa Mãe do Céu, veio mais uma vez em nosso auxílio, apresentando-nos os meios de que nos devíamos valer – a reza do Rosário. Assim nos diz em 13 de Maio: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra”; em 13 de Junho: “Quero que rezem o terço todos os dias”; em 13 de Julho “Quero que continueis a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz para o mundo e o fim da guerra, porqueEla lhes poderá valer. Quando rezais o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu, principalmente as que mais precisarem”. Em 19 de Agosto: “Quero que continueis a rezar o terço todos os dias”; em 13 de Setembro: “Continuem a rezar para alcançar o fim da guerra”; e finalmente em 13 de Outubro: “Sou a Senhora do Rosário, quero que continuem a rezar sempre o terço todos os dias”.

 

2. A urgência da devoção a Nossa Senhora do Rosário.

 

 São muitos os sinais da enorme gravidade pelos quais o mundo atualmente atravessa. O Papa Francisco fala mesmo em terceira guerra mundial. A Europa e não só, está envelhecida pela falta de nascimentos, com a família a ser atacada com orientações e leis civis diabolicamente implementadas e divulgadas; a insensatez descarada da divulgação de contracetivos e uma errada educação sexual a grande parte da juventude; os meios de comunicação social, tantos deles ao serviço da divulgação de caminhos errados, o pouco cuidado em se dar o apoio e carinho que os jovens exigem e merecem de seus pais e educadores devidamente formados; o aborto aprovado, largamente divulgado e apoiado pela “cultura da morte” tão disseminada. São sinais evidentes, ainda deste descalabro moral, o fato de termos escolas sem alunos e seminários vazios. E tantos responsáveis terrivelmente calados! Tantos ventos semeados devem causar grandes tempestades. Para que mais uma vez sejamos poupados a tais dramáticas consequências, voltemo-nos para Nossa Senhora. Ela prometeu: “Por fim o Meu Imaculado Coração triunfará” Sairemos vitoriosos, estando no Seu regaço maternal cumprindo o que Ela nos pede “Fazei tudo o que Meu Filho vos disser”. Com a reza do terço tudo será possível. Que Nossa Senhora do Rosário nos proteja.

 

3. A correspondência aos apoios da nossa querida Mãe do Céu.

 

Se nos devem preocupar os desvarios de tantos dirigentes políticos e os enganos em que muitos homens se têm envolvido, causadores de tantas desgraças, também é certo que a nossa querida Mãe do Céu, não nos abandona. Como é importante escutá-La! Desde as bodas de Caná, ela nos recomenda: “Fazei tudo o que Meu Filho vos disser.” E ao longo da história da humanidade, em tantas Aparições maternais Ela nos vem repetindo o mesmo pedido salvador. Como estamos a corresponder? Em Fátima, como atrás se lembrou, em todos os meses pediu a reza do Terço. Pediu também a devoção dos cinco Primeiros Sábados e a consagração de cada um ao Seu Imaculado Coração. E lembrando mais uma vez o Evangelho, pediu penitência e oração.

Não deixemos passar esta festa sem que tomemos muito a sério estes tão veementes apelos maternos. Façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para os divulgar. Está em jogo a felicidade eterna e terrena de tantos seres humanos. Não esqueçamos que, no século passado, foram milhões os atingidos pela primeira e segunda guerras mundiais, por então não terem correspondido aos apelos da Mãe do Céu. Para obstar a tais desgraças, Nossa Senhora deixou-nos a Sua mensagem em Fátima, que importa conhecer, viver e divulgar. “Fazei tudo o que Meu Filho vos disser” nos recomenda esta Mãe que tanto nos ama. Aqui encontraremos a solução para todas as crises e problemas humanos. Haja quem verdadeiramente os queira escutar e cumprir com generosidade.

 

 

Oração Universal

 

Irmãos e irmãs:

Por intercessão de Nossa Senhora,

peçamos a Deus, nosso querido Pai,

pelas necessidades de todos os homens

dizendo com fé:

 

R. Por intercessão de Nossa Senhora do Rosário ouvi-nos, Senhor.

 

 

1.      Pelo Santo Padre, Bispos, Presbíteros e Diáconos,

para que todos conscientes da missão que o Senhor lhes confiou

vivam e divulguem a devoção a Nossa Senhora,

Mãe de Deus e dos homens e Medianeira de todas as graças,

oremos, irmãos.

 

R. Por intercessão de Nossa Senhora do Rosário, ouvi-nos, Senhor.

 

2.      Para que o mundo onde se praticam tantas injustiças e guerras

alcance, através da reza do santo Rosário,

a paz prometida nas aparições de Fátima,

oremos, irmãos.

 

R. Por intercessão de Nossa Senhora do Rosário, ouvi-nos, ouvi-nos.

 

3.      Para que todos correspondendo aos apelos de Nossa Senhora

rezemos o Terço todos os dias

e cumpramos toda a mensagem de Fátima,

oremos, irmãos.

 

R. Por intercessão de Nossa Senhora do Rosário, ouvi-nos, Senhor.

 

4.      Para que os doentes e idosos

aproveitem o tempo rezando muitos Terços

a fim de tornarem mais belos os dias de suas vidas

oremos, irmãos.

 

R. Por intercessão de Nossa Senhora do Rosário, ouvi-nos, Senhor.

 

5.      Para que as almas dos nossos parentes e amigos

bem como das mais abandonadas

sejam purificadas pela reza do Terço diário

e possam entrar quanto antes na glória do Céu,

oremos, irmãos.

   

R. Por intercessão de Nossa Senhora do Rosário, ouvi-nos, Senhor.

 

 

Senhor que nos dais com a reza do Terço

e, a devoção ao Imaculado Coração de Maria

o refúgio e alento no nosso caminhar para Vós,

dai-nos também pela Sua intercessão,

todas as graças de que precisamos para correspondermos

com generosidade aos apelos de Vossa e nossa querida Mãe.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho

que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo.

por todos os séculos dos séculos.

 

 

Liturgia Eucarística

 

 

Cântico do ofertório: Vós sois a glória de Jerusalém – M. F. Borda, NRMS, 41

 

Oração sobre as oblatas: Tornai-nos dignos, Senhor, de Vos oferecer este santo sacrifício, de modo que, celebrando fervorosamente os mistérios do vosso Filho, mereçamos alcançar as suas promessas. Por Nosso Senhor...

 

Prefácio de Nossa Senhora I [na festividade], p. 486 [644-756] ou II, p. 487

 

Santo: C. Silva - OC (pg 537)

 

 

Monição da Comunhão

 

Jesus que enche de encanto os bem-aventurados do céu, vai entrar dentro de nós pela Sagrada Comunhão. Ele é o fruto do Ventre Puríssimo de Maria Imaculada, Nossa Senhora do Rosário. Vamos recebê-lO com muita fé, humildade, amor e gratidão.

 

Cântico da Comunhão: Felizes as entranhas da Virgem Maria – C. Silva, OC, pg 133

 

Antífona da comunhão: O Anjo do Senhor disse a Maria: Conceberás e darás à luz um Filho e o seu nome será Jesus.

 

Cântico de acção de graças: Feliz és Tu porque acreditaste – C. Silva, OC

 

Oração depois da comunhão: Concedei, Senhor nosso Deus, que, ao anunciarmos neste sacramento a morte e a ressurreição do vosso Filho, O sigamos fielmente na sua paixão e mereçamos participar na alegria da sua glória. Por Nosso Senhor...

 

 

Ritos Finais

 

Monição final

 

Correspondendo aos apelos amorosos e insistentes de Nossa Senhora, vamos rezar diariamente o Terço do Rosário em família, e viver e divulgar toda a mensagem de Fátima. Com estes propósitos ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

 

Cântico final: Nossa Senhora do Rosário de Fátima – J. Santos, NRMS, 10

 

 

Homilia FeriaL

 

Sábado, 8-X: O recurso e os louvores a Nossa Senhora.

Gal 3, 22-29 / Lc 11, 27-28

Feliz daquele que te trouxe no seio e que te amamentou.

Tudo está sujeito ao domínio do pecado (LT). Só Nossa Senhora foi concebida sem mancha do pecado original. Por isso, temos que recorrer muito a Ela.

E também louvá-la, como fizeram Jesus e aquela mulher (EV), através da Avé-Maria. Nas suas palavras exprimem-se a admiração do céu e da terra e deixam de certo modo transparecer o encanto do próprio Deus, ao contemplar a sua obra prima: a Encarnação do Filho no ventre virginal de Maria. Proclamarei as suas maravilhas (SR). A repetição da Avé-Maria com este encanto de Deus: é júbilo, é admiração, é o reconhecimento do maior milagre da História (S. João Paulo II).

 

 

Celebração e Homilia:       Alves Moreno

Nota Exegética:                Geraldo Morujão

Homilia Ferial:                   Nuno Romão

Sugestão Musical:            José Carlos Azevedo

 


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