16º Domingo Comum

19 de Julho de 2020

 

 

RITOS INICIAIS

 

Cântico de entrada: Deus, vinde em meu auxílio – J. F. Silva, NRMSL, 53 

Salmo 53, 6.8

Antífona de entrada: Deus vem em meu auxílio, o Senhor sustenta a minha vida. De todo o coração Vos oferecerei sacrifícios, cantando a glória do vosso nome.

 

Introdução ao espírito da Celebração

 

Todos os domingos aqui vimos participar na Santa Missa. Agradecemos as bênçãos recebidas e pedimos novas graças para sermos bons cristãos na Igreja, em casa, na escola, no local de trabalho, na nossa comunidade e no mundo.

Com a intercessão da Virgem Maria, o Senhor omnipotente e infinitamente misericordioso nos atenderá.

 

Oração colecta: Sede propício, Senhor, aos vossos servos e multiplicai neles os dons da vossa graça, para que, fervorosos na fé, esperança e caridade, perseverem na fiel observância dos vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

 

Liturgia da Palavra

 

Primeira Leitura

 

Monição: Deus é infinitamente justo e misericordioso. Como bons filhos, cumpramos sempre a Sua vontade e seremos por Ele abençoados.

 

Sabedoria 12, 13.16-19

13Não há Deus, além de Vós, que tenha cuidado de todas as coisas; a ninguém tendes de mostrar que não julgais injustamente. 16O vosso poder é o princípio da justiça e o vosso domínio soberano torna-Vos indulgente para com todos. 17Mostrais a vossa força aos que não acreditam na vossa omnipotência e confundis a audácia daqueles que a conhecem. 18Mas Vós, o Senhor da força, julgais com bondade e governais-nos com muita indulgência, porque sempre podeis usar da força quando quiserdes. 19Agindo deste modo, ensinastes ao vosso povo que o justo deve ser humano e aos vossos filhos destes a esperança feliz de que, após o pecado, dais lugar ao arrependimento.

 

A leitura, extraída da terceira e última parte do livro da Sabedoria (Sab 10 –19), em que se descreve a presença da Sabedoria na história do povo de Israel, deixa ver como Deus, que é justo, mostra tanto a sua justiça punindo os maus (aqui trata-se dos egípcios – cap. 11– e dos cananeus – cap. 12), como também mostra a sua «indulgência» (v. 18), ao inspirar, após o pecado, a contrição (v. 19).

 

 

Salmo Responsorial    Sl 85 (86), 5-6.9-10.15-16a (R. 5a)

 

Monição: Cantemos a bondade e misericórdia do Senhor que atende a nossa oração.

 

Refrão:     Vós, Senhor, sois clemente e bondoso.

 

Vós, Senhor, sois clemente e bom,

cheio de misericórdia para quantos Vos invocam.

Senhor, escutai a minha oração,

atendei à minha súplica.

 

Todas as nações que criastes

virão adorar-Vos, glorificar o Vosso nome,

porque Vós sois grande e realizais maravilhas;

só Vós sois Deus.

 

Sois um Deus clemente e compassivo,

lento para a ira, rico em piedade.

Tende compaixão do Vosso servo,

emprestai-me, Senhor, a Vossa força.

 

Segunda Leitura

 

Monição: Nas nossas fraquezas e aspirações confiemos no Divino Espírito Santo que nos ajuda a seguirmos sempre o caminho do bem.

 

Romanos 8, 26-27

Irmãos: 26O Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos que pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis. 27E Aquele que vê no íntimo dos corações conhece as aspirações do Espírito, sabe que Ele intercede pelos santos em conformidade com Deus.

 

Os dois versículos da leitura põem em evidência o papel do Espírito Santo na alma do fiel, vindo em auxílio da nossa fraqueza: Ele sabe da nossa incapacidade para nos dirigirmos a Deus; habitando na alma justificada. suscita e facilita gemidos inefáveis – «gemidos que se não podem descrever» –, que constituem a vida de oração das almas contemplativas. Ele conduz a alma, de modo misterioso, mas eficaz, pelo caminho da perfeita identificação com «a vontade de Deus».

 

 

Aclamação ao Evangelho        cf. Mt 11, 25

 

Monição: Jesus ensina-nos a Sua Doutrina através de parábolas para ficarmos bem esclarecidos. Escutemos o que o Senhor quer de nós.

 

Aleluia

 

Cântico: Aleluia – C. Silva, OC pg 534

 

Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,

porque revelastes aos pequeninos os mistérios do reino.

 

 

Evangelho*

 

* O texto entre parêntesis pertence à forma longa e pode ser omitido.

 

Forma Longa: São Mateus 13, 24-43                Forma breve: São Mateus 13, 24-30

Naquele tempo, 24Jesus disse às multidões mais esta parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi-se embora. 26Quando o trigo cresceu e deu fruto, apareceu também o joio. 27Os servos do dono da casa foram dizer-lhe: 'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem então o joio?' 28Ele respondeu-lhes: 'Foi um inimigo que fez isso'. Disseram-lhe os servos: 'Queres que vamos arrancar o joio?' 29'Não! – disse ele – não suceda que, ao arrancardes o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai-os crescer ambos até à ceifa e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e atai-o em molhos para queimar; e ao trigo, recolhei-o no meu celeiro'».

[31Jesus disse-lhes outra parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. 32Sendo a menor de todas as sementes, depois de crescer, é a maior de todas as hortaliças e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos». 33Disse-lhes outra parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado». 34Tudo isto disse Jesus em parábolas, e sem parábolas nada lhes dizia, 35a fim de se cumprir o que fora anunciado pelo profeta, que disse: «Abrirei a minha boca em parábolas e proclamarei verdades ocultas desde a criação do mundo». 36Jesus deixou então as multidões e foi para casa. Os discípulos aproximaram-se d'Ele e disseram-Lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo». 37Jesus respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem 38e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino, o joio são os filhos do Maligno 39e o inimigo que o semeou é o Demónio. A ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os Anjos. 40Como o joio é apanhado e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: 41o Filho do homem enviará os seus Anjos, que tirarão do seu reino todos os escandalosos e todos os que praticam a iniquidade, 42e hão-de lançá-los na fornalha ardente; aí haverá choro e ranger de dentes. 43Então, os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai. Quem tem ouvidos, oiça».]

 

Continuamos hoje com a leitura do discurso das parábolas no capítulo 13 de S. Mateus. A parábola do trigo e do joio envolve tanto a denúncia da intolerância como a do relativismo; o mal e o erro existem, mas a verdade e o bem acabarão por prevalecer.

25 «Joio» era uma planta muito parecida com o trigo, com que facilmente se confunde antes de brotar a espiga. Misturado em certa quantidade, envenena o pão e produz graves náuseas e enjoos. Semear cizânia entre o trigo era um caso de vingança pessoal não rara então, um crime previsto e punido pelo Direito Romano.

29-30 A resposta do dono do campo encerra a lição da parábola: «deixai-os ambos crescer ambos até à ceifa». Deus permite o mal no mundo e dentro do campo da própria Igreja, mas há-de suprimi-lo definitivamente. Ninguém se escandalize, pois, com a existência do mal, pois com o juízo divino, depois da morte (a ceifa), os que praticaram o bem (trigo) irão para o Céu (simbolizado no celeiro) e os que praticaram o mal, sem (joio), arrependimento, irão para o Inferno (simbolizado no fogo).

31-32 O «grão de mostarda» – uma pequenina semente que mal se vê – é a pregação do Evangelho e a Igreja. Um homem é Jesus; o seu campo é o mundo. A Igreja (Reino dos Céus) tem uns começos muito modestos, mas em breve se estende pelo mundo todo. A Igreja é católica, universal, destina-se a todos os homens de todas as raças, classes, culturas, de todas as latitudes e de todos os tempos. A mostarda (sinapis nigra) é um arbusto ainda hoje muito abundante na Palestina e que pode chegar a atingir 3 ou 4 metros de altura.

33 A parábola do «fermento» mostra como o Evangelho vai transformando todo o mundo – «a massa» – de modo invisível, lento, mas progressivo; deixa ver como a Igreja vai convertendo à fé todos os povos. O fermento é também uma expressiva imagem do que o cristão tem de ser no mundo: sem se deixar dessorar, deve ir conquistando com o seu exemplo e com a sua palavra os que o rodeiam para Cristo, e ir imbuindo do espírito de Cristo todas as realidades humanas, a cultura e as próprias estruturas da sociedade, sem as instrumentalizar nem clericalizar.

 

 

Sugestões para a homilia

 

O Senhor é misericordioso para connosco

Jesus ensina com parábolas

Agradeçamos ao Senhor

 

O Senhor é misericordioso para connosco

O nosso Deus é justo e misericordioso ( Primeira Leitura ). Quer que cumpramos a Sua Lei. Quer que evitemos o pecado. Quer que pratiquemos o bem. Quer que O amemos como Ele nos ama. E nós procuramos amá-l’O com todo o coração. Mas nós não somos perfeitos. Somos pecadores. Por nós próprios não conseguiríamos a perfeição e santidade. O Senhor, porém, compreende-nos, perdoa-nos e anima-nos para nunca desistirmos de seguir o caminho da salvação.

O Senhor perdoou sempre aos pecadores que foram ao Seu encontro. É no alto da Cruz, prestes a expirar, que ainda perdoa ao malfeitor arrependido, como Ele pregado na Cruz: « Hoje  estarás comigo no Paraíso » ( Lc 23, 43 ).

Oxalá, no último dia da nossa vida no mundo, possa cada um de nós ouvir as mesmas palavras de Jesus!  Que surpresa agradável encontrar, após a morte, a Jesus misericordioso e com Ele vivermos eternamente felizes!

 

Jesus ensina com parábolas

Mas, antes desse encontro inesquecível e sublime, Ele quer precisar de nós para O anunciarmos a todo o mundo.

O Evangelho recorda o homem que semeou boa semente no campo mas o seu inimigo, sem ele ver, semeou aí o joio. Na colheita fez-se a separação, aproveitando-se apenas o trigo.

No mundo há o bem e o mal. Pessoas que dão exemplo e pessoas que são más. Não nos deixemos arrastar para o mal por ninguém. Deus não deve ser ofendido mas, sim, amado. Amemo-l’O com todo o coração.

Pode ser reduzido o número das pessoas que vivem cumprindo sempre a vontade de Deus. Podem ser poucos os cristãos em vários países. Façamos apostolado e muitas mais pessoas viverão a sério a sua Fé. Recordemos o grão de mostarda que «sendo a menor de todas as sementes, depois de nascer é a maior de todas as hortaliças e torna-se árvore… »

Devemos ser como o fermento que leveda toda a massa.  Nós não nos podemos conformar com o aborto, com a eutanásia, com a violência, com a guerra, com o ódio, com o pecado… Temos de nos juntar todos para criarmos uma nova mentalidade em que a vida seja respeitada desde a concepção até à morte natural, em que mulheres e homens sejam respeitados na sua dignidade e em que todas as pessoas possam viver em amor e paz.

Mas, para que o nosso apostolado seja abençoado, temos de viver unidos ao Senhor em oração.

 

Agradeçamos ao Senhor

O Senhor envia-nos o Espírito Santo para nos ensinar a rezar ( Segunda Leitura ). É que muitas vezes nós só pedimos. Pedimos bens materiais, boa saúde, sucesso na vida, felicidade…

E nós temos tanto para agradecer!... Tudo na vida é dom de Deus! Agradeçamos por isso ao Senhor.

Agradeçamos o céu tão belo onde vemos o sol, a lua, as estrelas.

Agradeçamos a imensidão do mar com os peixes que diariamente nos alimentam…

Agradeçamos a terra com a riqueza do subsolo, com os animais, com as plantas, com as árvores, com os frutos, com a beleza das flores…

Agradeçamos os meios de transporte e de comunicação que nos unem aos povos de todo o mundo…

Agradeçamos as crianças, os jovens, os adultos e os velhinhos que connosco proclamam a omnipotência e a misericórdia de Deus…

Agradeçamos os anjos e os santos que nos esperam no Céu…

Agradeçamos, acima de tudo, a Virgem Maria que nos acolhe como filhos bem amados, acompanhando-nos agora e sempre, para com Ela, junto do Senhor, sermos felizes eternamente.

 

Fala o Santo Padre

 

«O Senhor ajuda-nos hoje a compreender que o bem e o mal

não se podem identificar com territórios definidos ou determinados grupos humanos.

Ele diz-nos que a linha de fronteira entre o bem e o mal passa pelo coração de cada um de nós,

ou seja: somos todos pecadores.»

A página evangélica de hoje propõe três parábolas com as quais Jesus fala às multidões sobre o Reino de Deus. Analiso a primeira: a do grão bom e da erva daninha, que ilustra o problema do mal no mundo e ressalta a paciência de Deus (cf. Mt 13, 24-30.36-43). Quanta paciência tem Deus! Também cada um de nós pode dizer isto: «Quanta paciência tem Deus comigo!». A narração situa-se num campo com dois protagonistas opostos. Por um lado, o dono do campo que representa Deus e espalha a semente boa; por outro, o inimigo que representa Satanás e espalha a erva daninha.

Com o passar do tempo, no meio do trigo cresce também o joio, e face a esta realidade o dono e os seus servos têm atitudes diferentes. Os servos queriam intervir arrancando o joio; mas o dono, que se preocupa sobretudo com a salvação do trigo, opõe-se dizendo: «Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele» (v. 29). Com esta imagem, Jesus diz-nos que neste mundo o bem e o mal estão tão interligados, que é impossível separá-los e arrancar todo o mal. Só Deus pode fazer isto e fá-lo-á no juízo final. Com as suas ambiguidades e com o seu carácter multifacetado, a situação presente é o campo da liberdade, o campo da liberdade dos cristãos, no qual se cumpre o difícil exercício do discernimento entre o bem e o mal.

E, por conseguinte, trata-se de conjugar neste âmbito, com grande confiança em Deus e na sua providência, duas atitudes aparentemente contraditórias: a decisão e a paciência. A decisão consiste em querer ser grão bom — todos o queremos —, com todas as nossas forças, e portanto afastarmo-nos do maligno e das suas seduções. A paciência significa preferir uma Igreja que é fermento na massa, que não teme sujar as mãos lavando as roupas dos seus filhos, e não uma Igreja de «puros», que pretende julgar antes do tempo quem está no Reino de Deus e quem não.

O Senhor, que é a Sabedoria encarnada, ajuda-nos hoje a compreender que o bem e o mal não se podem identificar com territórios definidos ou determinados grupos humanos: «Estes são os bons, este são os maus». Ele diz-nos que a linha de fronteira entre o bem e o mal passa pelo coração de cada pessoa, passa pelo coração de cada um de nós, ou seja: somos todos pecadores. Sinto vontade de vos perguntar: «Quem não é pecador levante a mão». Ninguém! Porque todos o somos, somos todos pecadores. Jesus Cristo, com a sua morte na cruz e a sua ressurreição, libertou-nos da escravidão do pecado e concedeu-nos a graça de caminhar rumo a uma nova vida; mas com o Batismo concedeu-nos também a Confissão, porque temos sempre necessidade de ser perdoados dos nossos pecados. Olhar sempre e unicamente para o mal que está fora de nós, significa não querer reconhecer o pecado que está também em nós.

E depois Jesus ensina-nos um modo diverso de olhar para o campo do mundo, de observar a realidade. Somos chamados a aprender os tempos de Deus — que não são os nossos tempos — e também o “olhar” de Deus: graças à influência benéfica de uma expectativa trepidante, aquilo que era joio ou parecia joio, pode tornar-se um produto bom. É a realidade da conversão. É a perspetiva da esperança!

Que a Virgem Maria nos ajude a colher na realidade que nos circunda não só a sujidade e o mal, mas também o que é bem e bom; a desmascarar a obra de Satanás, mas sobretudo a confiar na ação de Deus que fecunda a história.

Papa Francisco, Angelus, Praça de São Pedro, 23 de Julho de 2017

 

Oração Universal

 

Irmãos, oremos a Deus Omnipotente

e imploremos a Sua misericórdia,

dizendo confiadamente:

Escutai, Senhor, a nossa oração.

 

1.     Com o Papa, os Bispos, Sacerdotes, Diáconos,

Religiosos, Seminaristas, Catequistas e Leigos

que permanecem firmes na sua vocação,

oremos.

 

2.     Com todos aqueles que no mundo

procuram afastar conflitos e guerras,

trabalhando pelo progresso e pela paz,

oremos.

 

3.     Com as famílias feridas pela divisão,

e com as que vivem no Amor,

tornando a sociedade mais feliz,

oremos.

 

4.     Com as crianças maltratadas e a pedir a nossa ajuda,

com os meninos e meninas que vivem uma infância feliz

e com os jovens que trabalham por um mundo melhor,

oremos.

 

5.     Com os doentes que sofrem no corpo ou na alma,

com os idosos que necessitam de afecto e apoio

e com os marginalizados que desejam a reintegração,

oremos.

 

6.     Com os familiares e amigos falecidos,

com os que o Senhor veio chamar para o Céu

onde viveremos felizes eternamente,

oremos.

 

Senhor nosso Deus e nosso Pai,

dignai-Vos atender estas súplicas

e, por intercessão da Virgem Santa Maria,

concedei-nos o que for melhor para nós.

Por N. S. J. C. Vosso Filho que é Deus Convosco

na unidade do Espírito Santo.

 

 

Liturgia Eucarística

 

Cântico final: Gloriosa Mãe de Deus – M. Carneiro, NRMS, 33-34

 

Oração sobre as oblatas: Senhor, que levastes à plenitude os sacrifícios da Antiga Lei no único sacrifício de Cristo, aceitai e santificai esta oblação dos vossos fiéis, como outrora abençoastes a oblação de Abel; e fazei que os dons oferecidos em vossa honra por cada um de nós sirvam para a salvação de todos. Por Nosso Senhor.

 

Santo: A. Cartageno – COM, pg 189

 

Monição da Comunhão

 

Jesus que veio ao mundo para nos salvar, vem agora, Ele mesmo, até nós na Sagrada Comunhão, para nos conceder as graças que precisamos para a nossa santificação.

 

Cântico da Comunhão: Eu estou à porta e chamo – J. F. Silva, NRMS, 22

cf. Salmo 110, 4-5

Antífona da comunhão: O Senhor misericordioso e compassivo instituiu o memorial das suas maravilhas, deu sustento àqueles que O temem.

 

Ou

Ap 3, 20

Eu estou à porta e chamo, diz o Senhor. Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo.

 

Cântico de acção de graças: Senhor, Vós sois o caminho – C. Silva, OC, pg 240

 

Oração depois da comunhão: Protegei, Senhor, o vosso povo que saciastes nestes divinos mistérios e fazei-nos passar da antiga condição do pecado à vida nova da graça. Por Nosso Senhor.

 

 

Ritos Finais

 

Monição final

 

Sentimo-nos felizes aqui na Santa Missa. O Senhor vai connosco para darmos testemunho d’Ele no mundo.

Maria Santíssima acompanha-nos para cumprirmos a missão que o Senhor nos confiou.

 

Cântico final: Ficai connosco, Senhor – M. Borda, NRMS, 43

 

 

Homilias Feriais

 

16ª SEMANA

 

2ª Feira, 20-VII: A Palavra de Deus e os sacrifícios.

Miq 6, 1-4 / Mt 12, 38-42

Agradarão ao Senhor milhares de cabritos, dezenas de milhares de torrentes de azeite?

Jesus lembra com agrado o que fizeram os habitantes de Nínive: arrependeram-se e abandonaram o mal que estavam a praticar (EV). O profeta Miqueias lembra: Já te apontaram o bem que deves fazer, o que o Senhor exige de ti, a humildade para com o teu Deus (LT).

E pela nossa parte? Todas as actividades dos leigos, orações, iniciativas apostólicas, a sua vida conjugal e familiar, o seu trabalho de cada dia, os seus lazeres de corpo e do espírito, se forem vividos no Espírito de Deus, bem como as provações da vida, pacientemente suportadas, tudo se transforma em sacrifício espiritual, agradável a Deus (CIC 901).

 

3ª Feira, 21-VII: A Palavra de Deus e a sua misericórdia.

Miq 7, 14-15. 18-20 / Mt 12. 46-50

Qual o Deus semelhante a vós, que tira o pecado e perdoa o delito deste resto que é o vosso domínio?

O profeta fica admirado com um Deus misericordioso, que perdoa os pecados (LT). Deus revela que é rico em misericórdia, que perdoa os pecados. De facto, não hesita em entregar o seu Filho para nos salvar. Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação (SR). Agradeçamos a Deus, que nunca se cansa de perdoar os nossos pecados.

Agradeçamos também que nos queira fazer parte da sua família.  O discípulo de Jesus há-de procurar aceitar o convite para pertencer à família de Deus, procurando viver em conformidade com a sua maneira de viver, que é aquele que fizer a vontade de meu Pai (EV).

 

4ª Feira, 22-VII: Santa Maria Madalena: A procura de Jesus.

Cant 3, 1-4 / Jo 1. 11-18

No primeiro dia da semana, Maria de Magdala foi de manhãzinha, ainda escuro, ao túmulo do Senhor.

 Maria Madalena (EV) e as santas mulheres, que vinham para acabar de embalsamar o corpo de Jesus, foram as primeiras pessoas a encontrar-se com o Ressuscitado. Assim, as mulheres foram as primeiras mensageiras da ressurreição de Cristo.

Imitemos Maria Madalena na perseverança em procurar Jesus durante o nosso dia. A minha alma tem sede de vós, meu Deus (SR) E também no amor com que o procurou. A contemplação procura aquele que o seu amor ama (LT), que é Jesus e, nEle, o Pai. Ele é procurado, porque desejá-lo é sempre o princípio do amor.

 

5ª Feira, 23-VII: Santa Brígida: Por uma Europa renovada.

Gal 2, 19-20 / Jo 15, 1-18

Quando alguém permanece em mim e Eu nele, esse é que dá muito fruto porque, sem mim, nada podeis fazer.

Recorramos à protecção de Sta. Brígida, Padroeira da Europa, para que todos nos aproximemos mais de Deus. Lembremo-nos que Jesus nos conheceu e amou, entregando-se por cada um de nós. Entregou-se por mim (LT). Procurei o Senhor e Ele atendeu-me, libertou-me de toda a ansiedade (SR).

Ajudaremos na recristianização da Europa se estivermos muito unidos a Jesus. Colaboraremos nessa tarefa seguindo o seu conselho. Permanecei em mim e Eu permanecerei em vós (EV). Um modo de alcançar este objectivo é a nossa comunhão sacramental.

 

6ª Feira, 24-VII: A Palavra de Deus e os seus frutos.

Jer 3, 14-17 / Mt 13,18-23

E o que recebeu a semente em boa terra é aquele que ouve a palavra e a entende.

O terreno onde cai a semente divina (EV) é o mundo inteiro, somos cada um de nós. A sementeira é generosa, feita com amor, mas o fruto depende, em boa parte, de nós. Devemos pedir ao Senhor que sejamos muito constantes nos nossos propósitos para não nos desanimarmos e não desistirmos facilmente perante as dificuldades.

A semente é a palavra de Deus que recebemos directamente das Escrituras, alimento da nossa alma. O Senhor pede-nos que vivamos a conversão: Voltai para mim, filhos rebeldes (LT). E guarda-nos como o pastor guarda o seu rebanho; assim nos guarda o Senhor (SR).

 

Sábado, 25-VII: S. Tiago: Uma vida ao serviço do Senhor.

2 Cor 4, 7-15 / Mt 20, 20-28

Não sabeis o que estai a pedir. Podeis beber o cálice que Eu estou para beber? Eles responderam-lhe: Podemos.

Recebemos do Senhor uma vida nova, através dos sacramentos. Mas esta vida nova trazemo-la em vasos de barro (LT). Por conseguinte poderá enfraquecer-se e até perder-se pelo pecado. Assim reconheceremos que estas graças tão sublimes vêm de Deus e não de nós (LT).

Por isso, o Senhor pergunta-nos se podemos beber o seu cálice. S.Tiago respondeu afirmativamente, e foi o primeiro dos Apóstolos a dar a vida pelo Evangelho (Oração). Para cumprirmos a nossa missão de servir e dar a nossa vida pelos outros (EV), precisamos apoiar-nos muito na fortaleza de Deus.

 

 

 

 

 

 

Celebração e Homilia:   Aurélio A. Ribeiro

Nota Exegética: Geraldo Morujão

Homilias Feriais:           Nuno Romão

Sugestão Musical:        José Carlos Azevedo

 


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