S. Pedro e S. Paulo

Missa da Vigília

28 de Junho de 2020

 

Solenidade

 

Esta Missa celebra-se na tarde do dia 28 de Junho, antes ou depois das Vésperas I da solenidade.

 

RITOS INICIAIS

 

Cântico de entrada: Pedro, apóstolo e Paulo, doutor das gentes – A. Cartageno, CEC II, pg 191

 

Antífona de entrada: Pedro, apóstolo, e Paulo, doutor das gentes, ensinaram-nos a vossa lei, Senhor.

 

Diz-se o Glória.

 

Introdução ao espírito da Celebração

 

Desde o século III que a Igreja une na mesma solenidade os Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, as duas grandes colunas da Igreja. Figuras muito diferentes pelo temperamento e pela cultura, viveram, contudo, sempre irmanados pela mesma fé e pelo mesmo amor a Cristo. Depois de ambos terem suportado toda a espécie de perseguições, foram martirizados em Roma, durante a perseguição de Nero. Regando, com o seu sangue, no mesmo terreno, «plantaram» a Igreja de Deus. Após 2000 anos, continuam a ser «nossos pais na fé». Honrando a sua memória, celebremos o mistério da Igreja fundada sobre os Apóstolos e peçamos, por sua intercessão, perfeita fidelidade ao ensinamento apostólico.

 

Oração colecta: Senhor nosso Deus, que, por meio dos apóstolos São Pedro e São Paulo, comunicastes à vossa Igreja os primeiros ensinamentos da fé, concedei-nos, por sua intercessão, o auxílio necessário para chegarmos à salvação eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

 

Liturgia da Palavra

 

Primeira Leitura

 

Monição: Em nome de Jesus, que continua na Igreja a Sua acção salvadora, S. Pedro realiza o primeiro milagre. Falar e agir em nome de Jesus, é a verdadeira riqueza dos Apóstolos. Desse nome deriva toda a eficácia apostólica.

 

Actos dos Apóstolos 3, 1-10

Naqueles dias, 1Pedro e João subiam ao templo para a oração das três horas da tarde. 2Trouxeram então um homem, coxo de nascença, que colocavam todos os dias à porta do templo, chamada Porta Formosa, para pedir esmola aos que entravam. 3Ao ver Pedro e João, que iam a entrar no templo, pediu-lhes esmola. 4Pedro, juntamente com João, olhou fixamente para ele e disse-lhe: «Olha para nós». 5O coxo olhava atentamente para Pedro e João, esperando receber deles alguma coisa. 6Pedro disse-lhe: «Não tenho ouro nem prata, mas dou-te o que tenho: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda». 7E, tomando-lhe a mão direita, levantou-o. Nesse instante fortaleceram-se-lhe os pés e os tornozelos, 8levantou-se de um salto, pôs-se de pé e começou a andar depois entrou com eles no templo, caminhando, saltando e louvando a Deus. 9Toda a gente o viu caminhar e louvar a Deus 10e, sabendo que era aquele que costumava estar sentado, a mendigar, à Porta Formosa do templo, ficaram cheios de admiração e assombro pelo que lhe tinha acontecido.

 

Temos aqui o relato da cura do coxo de nascença, o primeiro milagre realizado por Pedro, com que se inicia mais uma unidade literária de Actos (Act 3,1 – 5,42), que refere a primeira actividade apostólica em Jerusalém, após o Pentecostes.

1 «Para a oração das 3 horas de tarde», à letra, hora nona, a hora em que começavam no Templo as cerimónias do sacrifício vespertino que se prolongavam até ao cair da tarde; então se oferecia um cordeiro em sacrifício, como também de manhã, segundo Ex 12,6.

2 «Porta Formosa», porta assim chamada pelos seus ricos adornos, que dava do átrio dos gentios para o átrio das mulheres, em frente do pórtico de Salomão (v. 11), que rodeava a zona do templo do lado Leste.

6 «Em nome de Jesus…». Os prodígios operados pelos Apóstolos não eram feitos em nome próprio, como Jesus fazia, revelando a sua divindade ao não precisar dum poder alheio para os realizar, como é o caso de Pedro.

 

 

Salmo Responsorial    Sl 18 A (19 A) 2-3.4-5 (R. 5a)

 

Monição: Com o Salmo 18, recordamos que, pela voz de Pedro e Paulo, a mensagem de Cristo ressoou por toda a terra.

 

Refrão:     A sua mensagem ressoou por toda a terra.

 

Os céus proclamam a glória de Deus

e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.

O dia transmite ao outro esta mensagem

e a noite a dá a conhecer à outra noite.

 

Não são palavras nem linguagem

cujo sentido se não perceba.

O seu eco ressoou por toda a terra

e a sua notícia até aos confins do mundo.

 

Segunda Leitura

 

Monição: Na carta aos Gálatas, S. Paulo assegura-nos que a sua missão é autêntica pois deriva da própria revelação de Jesus Cristo. O Evangelho que Ele anuncia é, portanto, o mesmo que Pedro transmite, o Evangelho de Cristo Jesus.

 

Gálatas 1, 11-20

11Eu vos declaro, irmãos: O Evangelho anunciado por mim não é de inspiração humana, 12porque não o recebi ou aprendi de nenhum homem, mas por uma revelação de Jesus Cristo. 13Certamente ouvistes falar do meu proceder outrora no judaísmo e como perseguia terrivelmente a Igreja de Deus e procurava destruí-la. 14Fazia mais progressos no judaísmo do que muitos dos meus compatriotas da mesma idade, por ser extremamente zeloso das tradições dos meus pais. 15Mas quando Aquele que me destinou desde o seio materno e me chamou pela sua graça, 16Se dignou revelar em mim o seu Filho para que eu O anunciasse aos gentios, decididamente não consultei a carne e o sangue, 17nem subi a Jerusalém para ir ter com os que foram Apóstolos antes de mim mas retirei-me para a Arábia e depois voltei novamente a Damasco. 18Três anos mais tarde, subi a Jerusalém para ir conhecer Pedro e fiquei junto dele quinze dias. 19Não vi mais nenhum dos Apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor. 20– O que vos escrevo, diante de Deus o afirmo: não estou a mentir.

 

S. Paulo escreve aos cristãos da Galácia, mais provavelmente da Galácia do Norte, na Turquia actual. Eram cristãos na maior parte convertidos de tribos pagãs originárias da Gália, que estavam a ser perturbados por pregadores de tendência judaizante, que os intimidavam dizendo-lhes que, para se salvarem, não bastava o Baptismo e a fé cristã, mas que necessitavam de ser circuncidados. Para imporem a sua teoria, tentavam desacreditar a pessoa de S. Paulo, afirmando que ele não era um verdadeiro Apóstolo, pois não tinha recebido a sua missão directamente de Jesus. Nesta carta o Apóstolo começa por declarar e explicitar como foi o próprio Senhor que lhe revelou o Evangelho – os principais mistérios – que ele pregava. Sendo assim, logo após a conversão, não teve necessidade de vir imediatamente a Jerusalém para ouvir os Apóstolos, retirou-se para a Arábia (o reino nabateu, a sul de Damasco), e só ao fim de três anos é que foi estar com os Apóstolos. Pergunta-se, então, que fez S. Paulo durante esses três anos? Uns pensam que foram anos de pregação, outros que teria sido um tempo de retiro espiritual, em que ele assenta ideias, confrontando a revelação que teve com os dados do Antigo Testamento e da fé dos primeiros cristãos. Seja como for, não se diz que esses 3 anos foram todos passados em Damasco.

19 «Só vi Tiago». A forma de falar não significa necessariamente que este irmão do Senhor fosse um dos 12 Apóstolos. Para que tenha sentido a frase, basta que se trate duma figura proeminente da igreja jerosolimitana; para isto seria suficiente o simples título de «irmão (parente) do Senhor» e a participação da missão apostólica. Por isso, hoje, muitos exegetas entendem que este Tiago é distinto do apóstolo, «filho de Alfeu», o São Tiago Menor. Não se pode tratar de Tiago, irmão de João, pois, segundo o testemunho de Flávio José, foi martirizado por volta do ano 42 (cf. Act 12,2).

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Aclamação ao Evangelho        Jo 21, 17b

 

Monição: O Evangelho apresenta-nos a tríplice confissão de amor de Pedro, após a qual Jesus confia-lhe o cargo de Pastor supremo da sua Igreja. Esta confissão repara a sua tríplice negação e, ao mesmo tempo, refere-se ao gesto de fidelidade que Pedro virá a dar, com o seu martírio.

 

Aleluia

 

Cântico: C. Silva/A. Cartageno, COM, pg 113

 

Senhor, que sabeis tudo, bem sabeis que Vos amo.

 

 

Evangelho

 

São João 21, 15-19

Quando Jesus Se manifestou aos seus discípulos junto ao mar de Tiberíades, 15depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». 16Voltou a perguntar-lhe segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». 17Perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres». 19Jesus disse isto para indicar o género de morte com que Pedro havia de dar glória a Deus. Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».

 

15-17 É fácil de ver na tripla confissão de amor de Pedro uma reparação da sua tripla negação (18,17.25-27). Na redacção do texto grego, pode ver-se também um jogo de palavras muito expressivo, pois na 1ª e 2ª pergunta Jesus interroga Pedro com um verbo de amor mais divino, profundo e intelectual (amas-Me? – agapâs me), ao passo que Pedro responde com um verbo de simples afeição e amizade (sou teu amigo – filô se); à 3ª vez, Jesus condescende com Pedro, usando este segundo verbo, e Pedro ficou triste por se lembrar que esta mudança de Jesus se devia à imperfeição do seu amor. Na nova tradução da CEP já temos esta distinção. Toda a Tradição católica viu neste encargo de pastorear todo o rebanho de Cristo (cordeiros e ovelhas) o cumprimento da promessa do primado (Mt 16,17-19 e Lc 22,31-32; cf. 1Pe 5,2.4. Recorde-se, a propósito, o que diz o Concílio Vaticano II, LG, 22: «O colégio ou corpo episcopal não tem autoridade a não ser em união com o Pontífice Romano, sucessor de Pedro, entendido como sua cabeça, permanecendo inteiro o poder do seu primado sobre todos, quer pastores, quer fiéis. Pois o Romano Pontífice, em virtude do seu cargo de Vigário de Cristo e Pastor de toda a Igreja, nela tem pleno, supremo e universal poder, que pode sempre exercer livremente».

18-19 «Estenderás as mãos... Segue-Me». Pedro havia de seguir a Cristo até ao ponto de vir a morrer crucificado em Roma, na perseguição de Nero (64-68), segundo a tradição documentada já por S. Clemente, no século I. Também se diz que, por humildade, pediu para ser crucificado de cabeça para baixo.

21-22. Jesus não satisfaz curiosidades inúteis, mas apela à fidelidade: «segue-me». Tendo em conta que Pedro já morrera havia uns 40 anos, não deixa de impressionar a ligação tão íntima entre o discípulo amado e Pedro, aparecendo este sempre numa posição de superioridade (cf. Jo 13,24; 18,15-16; 20,1-8; 21,1-12.15.20-23); há quem veja nisto um apelo a um critério a seguir nas relações entre as comunidades joaninas da Ásia Menor e a Igreja de Roma.

 

 

 

Sugestões para a homilia

 

“Deus destinou-me desde o seio materno” (Gal 1,15)

Paulo “recebia todos os que vinham ter com ele, pregando o Reino de Deus” (Act 28,30)

Mais que uma história, uma vida a imitar!

 

 

“Deus destinou-me desde o seio materno” (Gal 1,15)

 

Como sabeis, estamos já a celebrar a solenidade de S. Pedro e S. Paulo. Muito haveria para dizer sobre este dois santos Apóstolos. Assim sendo, tentemos olhar, nesta vigília, para a vida de S. Paulo, deixando para a celebração de amanhã a vida de S. Pedro.

Paulo, apóstolo dos gentios, foi uma das mais importantes figuras na História da Igreja. De fariseu zeloso e perseguidor dos cristãos, converte-se – após a dramática experiência do caminho de Damasco – em dedicado apóstolo do Evangelho, incansável nas suas viagens, pregações, confrontação com os judeus tradicionais e os seguidores do paganismo. As suas cartas são legados de ensinos perenes para os cristãos de todas as épocas.

Quem lê o breve testemunho do livro dos Actos dos Apóstolos sobre a vida do apóstolo Paulo, antes da sua conversão ao cristianismo, tem dificuldade em acreditar na transformação ocorrida na sua vida. Imaginemos, como reagiram aqueles que conheceram pessoalmente o “Saulo”, perseguidor dos Cristãos, e o “Paulo”, o maior missionário de todos os tempos. De facto, Paulo deve ter demorado algum tempo para conquistar a credibilidade das pessoas.

Contudo, assim que se defronta com Jesus, Paulo é radicalmente transformado: de perseguidor passou a ser o maior proclamador do Evangelho. Não mais se intimidava e pregava nas próprias sinagogas que Jesus era o Filho de Deus.

Depois de uma vida entregue a Deus, Paulo tem a consciência de ter combatido o bom combate, de ter terminado a carreira e, principalmente, de ter guardado a fé (como vamos ouvir amanhã na 2ª leitura). Ele está preparado para a morte e já antevê a coroa de justiça que o Senhor, justo Juiz, lhe entregará na glória, bem como a «todos os que esperam com amor a Sua vinda». Tantas vezes preso, açoitado, expulso de sinagogas e cidades, apedrejado por turbas enfurecidas, sofrendo naufrágios. Agora, envelhecido, amadurecido, sereno, tranquilo, está pronto para a cena final do drama da sua vida: o “martírio”.

Deus colocará no coração de Paulo a convicção de que seu tempo tinha chegado, e a santa altivez para enfrentá-lo. Como o Cristo que dera a Sua vida por resgate de muitos, Paulo sente-se como cordeiro a ser imolado no altar do serviço ao Senhor.

 

Paulo “recebia todos os que vinham ter com ele, pregando o Reino de Deus” (Act 28,30)

 

No fim da sua vida, preso em Roma, Paulo aproveitava ainda todos os momentos para pregar o Reino de Deus e ainda receber os que vinham ter com ele, isto é, não fazia discriminação e tinha sempre tempo e uma palavra para todos.

E nós? Como nos comportamos? Arrumamos desculpas para não trabalhar ou para trabalhar sem empenho? E aqueles que nos procuram?

A maioria das pessoas, hoje, não tem tempo nem sequer para telefonar aos amigos ou fazer uma visita. E aqueles que necessitam tanto de uma palavra de atenção, de conforto, de alento? O que fazer com nossas consciências quando nos auto-denominamos cristãos e todo o nosso tempo é gasto connosco apenas? Será que não há tempo na nossa semana, pelo menos uma ou duas horas, para visitar doentes, procurar os amigos, receber aqueles que necessitam de um desabafo?

 

Mais que uma história, uma vida a imitar!

 

A história de Paulo é rica de peripécias e de fidelidades. Não nega o que é e, ao mesmo tempo, aceita o desafio do chamamento divino. Não se acovarda diante dos que têm o coração endurecido pelo ódio e se fecham com medo diante da verdade maior. É esta fidelidade que o levará a perder a vida por Cristo, morrendo decapitado em Roma; mas isto, longe de o derrotar, engrandeceu-o definitivamente. Hoje, é este S. Paulo que celebramos e a sua memória desperta em nós a fidelidade e a paixão no seguimento de Jesus. A sua vida mais que uma história é um exemplo a imitar e a seguir.

Testemunhar a Cristo “a todos os homens” é também um ideal e um desafio para nós. Tantas vezes, nós cristãos, somos tentados em procurar apenas as bênçãos, a prosperidade, fugindo do sacrifício, da cruz, do martírio, esquecendo-nos que o sangue dos mártires foi a semente histórica da fé da Igreja. Devemos viver como se não fosse morrer nunca e como se fosse morrer amanhã.

Deus quer pessoas que assumam, radicalmente, o anúncio da Boa-Nova para que o mundo saiba que Jesus é o Filho de Deus. Esta missão, nos dias de hoje, precisa ser realizada por nós cristãos.

Peçamos ao Espírito Santo, por intermédio de Maria, a Estrela da Nova Evangelização, que aumente em nós o amor por Jesus e nos ajude a ter a força, a coragem e o empenho de S. Paulo em testemunhar a Cristo.

 

 

Oração Universal

 

Irmãos, o Senhor é bom; é eterno o Seu amor. Confiantes na Sua bondade e ajuda, apresentemos-Lhe a nossa oração pela humanidade inteira.

 

1. Pela Igreja, povo de sacerdotes e nação santa,

    para que seja uma comunidade viva e evangélica

    e que proclame, pelo testemunho da Sua vida,

    que o Reino de Deus já chegou,

    oremos, irmãos

 

2.  Pelo Papa, Bispos, sacerdotes e missionários

    para que tenham coragem de continuar, com fidelidade,

    o ministério que receberam dos Apóstolos,

    oremos, irmãos.

 

3.  Para que haja mais vocações sacerdotais e missionárias

    que aceitem o convite para trabalhar generosamente

no Reino de Deus,

    oremos, irmãos.

 

4.  Por todos aqueles que são como ovelhas sem pastor,

    pelos cristãos desorientados ou insatisfeitos,

    para que tenham pastores verdadeiramente zelosos,

    oremos, irmãos.

 

5. Por todos nós, povo de baptizados,

    para que sejamos discípulos autênticos de Cristo

    e não evitemos tomar responsabilidades nos serviços paroquiais,

oremos, irmãos.

 

6.  Peçamos ainda a bênção de Deus para todos os estudantes

    para os que recebem pela primeira vez o sacramento da Eucaristia,

    para aqueles que vão começar em breve as suas férias,

    e para que o nosso país saiba dar testemunho cristão

    de civismo e hospitalidade a todos quantos nos visitam,

    oremos, irmãos.

   

    Senhor Jesus, fazei de nós verdadeiros cristãos e dai-nos o zelo necessário para Vos anunciarmos aos nossos irmãos, e assim possa haver um só rebanho e um só Pastor, segundo a Vossa Vontade. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

 

 

Liturgia Eucarística

 

Cântico do ofertórioFez-vos Cristo luz do mundo – J. F. Silva, NRMS, 36

 

Oração sobre as oblatas: Ao celebrarmos com alegria, Senhor, a festa dos apóstolos São Pedro e São Paulo, apresentamos as nossas ofertas ao vosso altar e, reconhecendo a pobreza dos nossos méritos, esperamos da vossa bondade a alegria da salvação. Por Nosso Senhor.

 

Prefácio próprio, como na Missa seguinte.

 

Santo: C. Silva – COM, pg 193

 

Monição da Comunhão

 

A Jesus que vem até nós na comunhão, podemos renovar-Lhe a nossa profissão de amor: Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo!

 

Cântico da Comunhão: Simão, filho de João – A. Cartageno, CEC (II), pg 192

Jo 21, 15.17

Antífona da comunhão: Jesus disse a Pedro: Simão, filho de João, amas-Me tu mais do que estes? Pedro respondeu: Senhor, Vós sabeis tudo; bem sabeis que eu Vos amo.

 

Cântico de acção de graças: Louvai, Louvai ao Senhor – J. F. Silva, NRMS, 85

 

Oração depois da comunhão: Senhor, que iluminastes os vossos fiéis com os ensinamentos dos Apóstolos, fortalecei-nos sempre com estes sacramentos celestes. Por Nosso Senhor.

 

 

Ritos Finais

 

Monição final

 

Contemplando a figura dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, somos convidados a tornar-nos também nós empenhados arautos do Evangelho.

 

Cântico final: Ide por todo o mundo – J. Santos, NRMS, 59

 

 

 

 

 

 

 

 

Celebração e Homilia:   Nuno Westwood

Nota Exegética: Geraldo Morujão

Sugestão Musical:        José Carlos Azevedo

 


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