13.º Domingo Comum
28 de Junho de 2020
RITOS INICIAIS
Cântico de entrada: Louvai, louvai o Senhor, povos de toda a terra – F. Silva, NRMS 85
cf. Salmo 46, 2
Antífona de entrada: Louvai o Senhor, povos de toda a terra, aclamai a Deus com brados de alegria.
Introdução ao espírito da Celebração
Neste Domingo, o Senhor convida-nos a meditar sobre a nossa opção fundamental de vida. Será que é em Cristo e a partir de Cristo que eu oriento as minhas relações humanas?
Oração colecta: Senhor, que pela vossa graça nos tornastes filhos da luz, não permitais que sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas permaneçamos sempre no esplendor da verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Liturgia da Palavra
Primeira Leitura
Monição: O Profeta Eliseu encontra acolhimento numa família. Tendo deixado a sua família de Sangue, o Profeta encontra uma nova família, segundo a fé, que o reconhece como homem de Deus e o acolhe, numa hospitalidade que é sinal do acolhimento do próprio Deus.
2 Reis 4, 8-11.14-16a
Certo dia, o profeta Eliseu passou por Sunam. 8Vivia lá uma distinta senhora, que o convidou com insistência a comer em sua casa. A partir de então, sempre que por ali passava, era em sua casa que ia tomar a refeição. 9A senhora disse ao marido: «Estou convencida de que este homem, que passa frequentemente pela nossa casa, é um santo homem de Deus. 10Mandemos-lhe fazer no terraço um pequeno quarto com paredes de tijolo, com uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lâmpada. Quando ele vier a nossa casa, poderá lá ficar». 11Um dia, chegou Eliseu e recolheu-se ao quarto para descansar. 14Depois perguntou ao seu servo Giezi: «Que podemos fazer por esta senhora?». Giezi respondeu: «Na verdade, ela não tem filhos o seu marido é de idade avançada». 15«Chama-a» – disse Eliseu. O servo foi chamá-la e ela apareceu à porta. 16aDisse-lhe o profeta: «No próximo ano, por esta época, terás um filho nos braços»
A leitura tirada do chamado «ciclo de Eliseu» (2 Re 2,13 – 13,21) fala-nos da recompensa dada à mulher sunamita (habitante de Xunem, na planície de Jezrael, na Galileia). Foi o prémio de ter acolhido um profeta por ele ser profeta, «um santo homem de Deus» (v. 9). Foi escolhida para hoje esta leitura com o fim de documentar as palavras de Jesus no Evangelho (Mt 10,41). A mulher não queria acreditar que viesse a conceber, mas o prodígio veio dar-se (v. 17). A criança havia de vir a morrer e o mesmo profeta havia de, laboriosamente, a fazer regressar à vida (vv. 18-37).
Salmo Responsorial Sl 88 (89), 2-3.16-17.18-19 (R. 2a)
Monição: O salmista canta, agradecido, a bondade do Senhor, espelhada em tantas criaturas.
Refrão: Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor.
Ou: Eu canto para sempre a bondade do Senhor.
A palavra do Senhor é recta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a rectidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor.
Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome.
A nossa alma espera o Senhor:
Ele é o nosso amparo e protector.
Venha sobre nós a vossa bondade,
porque em Vós esperamos, Senhor.
Segunda Leitura
Monição: São Paulo quer exortar a que nos configuremos cada vez mais a Cristo. Se morrermos para o nosso egoísmo por amor a Jesus Cristo, acreditamos que com Ele daremos testemunho da alegria da sua ressurreição.
Romanos 6, 3-4.8-11
Irmãos: 3Todos nós que fomos baptizados em Jesus Cristo fomos baptizados na sua morte. Fomos sepultados com Ele na sua morte, 4para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos, para glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. 8Se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos, 9sabendo que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já não pode morrer; a morte já não tem domínio sobre Ele. 10Porque na morte que sofreu, Cristo morreu para o pecado de uma vez para sempre; mas a sua vida, é uma vida para Deus. 11Assim, vós também, considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus.
A ideia central da leitura é que, pelo Baptismo, o cristão rompeu com o pecado. S. Paulo, porém, não baseia a sua argumentação nas promessas e renúncias então feitas, mas vai mais o fundo, apelando para uma razão ontológica, a genuína antropologia cristã: pelo Baptismo deu-se uma união tão profunda com Cristo, que já não faz mais sentido o pecado na vida do cristão, como falsamente alguém poderia deduzir das afirmações anteriores – «uma vez que o pecado se multiplicou, superabundou a graça» (Rom 5,20) – se, quanto mais se pecar, maior é a graça do perdão, então porque não continuar a pecar? A 1.ª parte de Rom 6 (vv. 1-11) é uma fundamentação teológica da vida em graça, e a 2.ª parte (vv. 12-23) é uma veemente exortação a uma decidida renúncia ao pecado e a uma entrega à santificação.
3 «Baptizados em Cristo». A palavra grega, baptizar, significa imergir, mergulhar. O Baptismo por imersão que aqueles primeiros cristãos tinham recebido era um rito que lhes falava muito; o terem sido mergulhados na água do Baptismo era coisa que lhes ficava muito viva na memória. É para isto que S. Paulo apela: tinham sido mergulhados em Cristo; a preposição grega, «eis», significa, de preferência, «para dentro de Cristo», isto é, para fazerem um só ser com Ele, para viverem a sua vida. «Baptizados na sua morte»: podemos perguntar por que é que, ao sermos mergulhados em Cristo, foi precisamente na sua Morte que fomos imersos? A razão é-nos dada no v. 10: é que, «pela morte que sofreu, Cristo morreu para o pecado de uma vez para sempre», isto é, tendo Ele morrido pelos nossos pecados, liquidou definitivamente as contas com o pecado, não tendo que estar mais sujeito às consequências do pecado (sofrimento e morte), nem tendo ainda de o continuar a expiar. Ora o Baptismo, além de nos aplicar a eficácia salvífica da morte de Cristo, tem que representar também para nós uma morte definitiva para o pecado: «sepultámo-nos com Ele, pelo Baptismo, na morte» (v. 4).
4 «Assim como Cristo ressuscitou... também nós caminharemos numa vida nova». No rito do Baptismo por imersão, imediatamente após a imersão na água – gesto que significava a sepultura de Cristo e a morte para o pecado – havia a emersão que por sua vez, significava a saída de Cristo glorioso do túmulo e a ressurreição ou vida nova do cristão; daqui a consequência prática que S. Paulo tira para a nossa vida: «caminharemos numa vida nova». Esta consequência – «considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus» (v. 11) – vai servir ao Apóstolo de base para uma veemente exortação à luta contra o pecado, a partir do v. 12.
Aclamação ao Evangelho 1 Ped 2, 9
Monição: No Evangelho que hoje a Santa Igreja nos propõe, Jesus apresenta os critérios fundamentais que devem nortear as nossas atitudes e as nossas relações com os outros.
Aleluia
Cântico: M. Faria, NRMS, 87
Vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa,
para anunciar os louvores de Deus,
que vos chamou das trevas à sua luz admirável.
Evangelho
São Mateus 10, 37-42
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: 37«Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim. 38Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim. 39Quem encontrar a sua vida há-de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. 40Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou. 41Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo por ele ser justo, receberá a recompensa de justo. 42E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa».
O texto evangélico de hoje pertence ao final de uma série de instruções aos discípulos para o exercício da sua missão apostólica (Mt 10,16-42); nestes versículos sobressaem a radicalidade no seguimento sem meias tintas (vv. 37-39) e a identificação com o Mestre (vv. 40-42).
37 «Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim...». Note-se que Jesus não se coloca simplesmente no plano de qualquer rabi seu contemporâneo a exigir dos seus discípulos (talmidîm) os mesmos serviços que se deviam prestar aos pais, ou ainda mais. As palavras de Jesus apelam para uma radicalidade de um amor que só é devido a Deus, mais acentuada ainda no texto paralelo de Lucas (14,26-27). Só um homem que é Deus poderia falar assim com verdade. De qualquer modo, não existe nenhuma oposição entre o amor a Deus e à família, entre o primeiro e o quarto mandamento. O que Jesus exige é uma recta ordem no amor; por isso, não é licito pôr o amor dos pais e dos filhos antes ou acima do amor de Deus.
38-39 «Quem não toma a sua cruz para Me seguir». A cruz era um suplicio mortal. Tomar a cruz significa renunciar à vida, uma renúncia total como a daquele que voluntariamente caminha para a morte, para o sacrifício total. A sua cruz significa a cruz – exigências e renúncias – que Deus pede concretamente a cada um, pois a uns exige mais do que a outros, porque também lhes dá mais. Mas a renúncia cristã não é algo negativo, é exigência libertadora, uma condição – «para Me seguir» – para «encontrar a vida». Esta é uma forma semítica de dizer: por oposição a «perder a vida», «encontrá-la» significa garantir a vida, salvá-la. Quem quiser salvar a todo o custo a sua vida terrena, negando a Cristo ou satisfazendo os seus gostos à margem da vontade de Deus. esse perderá a vida eterna; pelo contrário, quem sacrificar a sua vida terrena por Cristo tem garantida a vida eterna. Esta bem-aventurança dirige-se num sentido eminente aos mártires, mas também é para todos os que, no dia a dia, se esquecem de si e entregam a sua vida, servindo a Deus e ao próximo por amor de Deus.
Sugestões para a homilia
1. «Quem ama o pai ou a mãe (…), o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim». Uma leitura superficial desta passagem do Evangelho poderia levar-nos a pensar que Jesus é contraditório nas suas palavras. De facto, se noutra passagem do Evangelho Jesus cita o mandamento de honrar pai e mãe como importante para entrar na vida eterna (cf. Mt 19, 16-17.19), aqui parece desvalorizar a importância deste mandamento.
2. Porém, Jesus não desvaloriza o amor aos familiares mais próximos. O que ele procura suscitar com a sua palavra é o amor primordial dos seus discípulos a Ele, Cristo. Este amor não é exclusivo, não exclui os outros amores humanos, mas dá-lhes, sim, um vigor novo, um sentido mais profundo e autêntico. Por outras palavras, o amor primordial a Jesus coloca no seu lugar verdadeiro todas as nossas outras relações humanas de amor.
3. Ora, este amor a Jesus Cristo suscita uma configuração total a Ele, abraçando o desafio de tomar a cruz, seguindo-O, isto é, imitando-O na cruz, na entrega, na oferta de si mesmo a Deus em favor dos irmãos. Na verdade, «Quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la», afirma Jesus. Esta renúncia a nós próprios por amor a Jesus é o único caminho para construir a Cidade de Deus, onde se encontra a única e verdadeira felicidade. Santo Agostinho, na sua monumental obra A Cidade de Deus, contava que dois amores construíram duas cidades: o amor de Deus até ao desprezo de si construiu a cidade de Deus; o amor de si até ao desprezo de Deus construiu a cidade terrena. Que cidade quero eu construir?
4. Neste último Domingo do mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, peçamos-Lhe que nos conceda a graça de um coração inflamado de amor por Ele e capaz de orientar pelo seu amor todas as nossas relações humanas.
Fala o Santo Padre
«Talvez a primeira pergunta que devemos fazer a um cristão seja:
“Mas tu encontras-te com Jesus? Tu rezas a Jesus?”.
Quanto mais Jesus está no centro do coração e da vida do discípulo,
tanto mais este discípulo é “transparente” na sua presença.»
A liturgia de hoje apresenta-nos as últimas frases do discurso missionário do capítulo 10 do Evangelho de Mateus (cf. 10, 37-42), com o qual Jesus instrui os doze apóstolos no momento em que pela primeira vez os envia em missão às aldeias da Galileia e da Judeia. Nesta parte final Jesus frisa dois aspetos essenciais para a vida do discípulo missionário: o primeiro, que o seu vínculo com Jesus é mais forte do que qualquer outro; o segundo, que o missionário não se leva a si mesmo, mas a Jesus, e mediante Ele o amor do Pai celeste. Estes dois aspetos estão interligados, porque quanto mais Jesus está no centro do coração e da vida do discípulo, tanto mais este discípulo é «transparente» na sua presença. Caminham juntos, ambos.
«Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim» (v. 37), diz Jesus. O afeto de um pai, a ternura de uma mãe, a amizade meiga entre irmãos e irmãs, tudo isto, mesmo sendo muito bom e legítimo, não pode ser anteposto a Cristo. Não significa que Ele nos quer sem coração ou privados de reconhecimento, ao contrário, mas que a condição do discípulo requer uma relação prioritária com o mestre. Qualquer discípulo, seja ele um leigo, uma leiga, um sacerdote, um bispo: a relação prioritária. Talvez a primeira pergunta que devemos fazer a um cristão seja: «Mas tu encontras-te com Jesus? Tu rezas a Jesus?». A relação. Quase se poderia parafrasear o Livro do Génesis: por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e unir-se-á a Jesus Cristo e os dois serão uma só coisa (cf. Gn 2, 24).
Quem se deixa atrair por este vínculo de amor e de vida com o Senhor Jesus, torna-se um seu representante, um seu «embaixador», sobretudo com a maneira de ser, de viver. A ponto que o próprio Jesus, ao enviar os discípulos em missão, lhes diz: «Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou» (Mt 10, 40). É preciso que as pessoas possam sentir que para aquele discípulo Jesus é deveras «o Senhor», é realmente o centro da sua vida, o tudo da vida. Não é importante se depois, como qualquer pessoa humana, tem os seus limites e também os seus erros — sob a condição de que tenha a humildade de os reconhecer — o importante é que não tenha o coração duplo — e isto é perigoso. Eu sou cristão, sou discípulo de Jesus, sou sacerdote, sou bispo, mas tenho o coração duplo. Não, isto não está bem. Não se pode ter um coração duplo, mas um coração simples, unido; que não tenha o pé em dois estribos, mas que seja honesto consigo mesmo e com os outros. Ser duplo não é de cristão. Por isso Jesus reza ao Pai para que os discípulos não caiam no espírito do mundo. Ou estás com Jesus, com o espírito de Jesus, ou estás com o espírito do mundo.
E aqui a nossa experiência de sacerdotes ensina-nos uma coisa muito bela, muito importante: é precisamente esta aceitação do santo povo fiel de Deus, é precisamente aquele «copo de água fresca» (v. 42) do qual o Senhor fala no Evangelho de hoje, dado com fé afetuosa, que te ajuda a ser bom sacerdote! Há uma reciprocidade também na missão: se deixas tudo por Jesus, as pessoas reconhecem em ti o Senhor; mas ao mesmo tempo ajudam-te a converter-te todos os dias a Ele, a renovar-te e a purificar-te das condescendências e a superar as tentações. Quanto mais um sacerdote estiver próximo do povo de Deus, tanto mais se sentirá próximo de Jesus, e quanto mais um sacerdote estiver próximo de Jesus, tanto mais se sentirá próximo do povo de Deus.
A Virgem Maria experimentou em primeira pessoa o que significa amar Jesus desapegando-se de si mesma, dando um novo sentido aos vínculos familiares, a partir da fé n’Ele. Com a sua materna intercessão, nos ajude a ser missionários livres e jubilosos do Evangelho.
Papa Francisco, Angelus, Praça de São Pedro, 2 de Julho de 2017
Oração Universal
Irmãs e irmãos:
Em nome de todos os homens e mulheres do mundo, imploremos a Jesus, que está no meio de nós, que lhes conceda os bens de que precisam, dizendo (ou: cantando), com toda a confiança: R. Concedei-nos, Senhor, a vossa graça. Ou: Senhor, misericórdia. Ou: Ouvi, Senhor, a nossa súplica.
1. Pela nossa Diocese e suas comunidades,
pelos fiéis que nelas exercem algum ministério e pelos responsáveis da catequese, da liturgia e da caridade, oremos.
2. Pelos profetas, sentinelas de Deus enviadas à Igreja,
pelos homens que trabalham honestamente
e pelos que amam o próximo como a si mesmos, oremos.
3. Pelos voluntários que servem os idosos com amor,
pelos que visitam os doentes e os ajudam e pelos que colaboram com as instituições de bem-fazer, oremos.
4. Pelos que são ofendidos pelos irmãos,
pelos que sentem a maldade e indiferença de alguém
e pelos que tornam menos pesada a vida dos outros, oremos.
5. Pela nossa comunidade cristã,
pelas famílias que aí permanecem no amor e pelos fiéis
que se reúnem em nome de Jesus, oremos.
6. Para que os profissionais de saúde, neste tempo de pandemia,
sejam para os doentes conforto e esperança, oremos, irmãos.
7. Para que todos nós, cristãos, acolhamos os imigrantes e estrangeiros
com solicitude e generosidade, oremos, irmãos.
Senhor Jesus Cristo, que prometestes estar no meio de nós, quando dois ou três se reúnem em vosso nome, ajudai-nos a escutar a vossa Palavra, e a abrir o coração aos apelos dos nossos irmãos. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.
Liturgia Eucarística
Cântico do ofertório: Aceitai, Senhor, a nossa humilde oferta – M. Faria, NRMS, 7
Oração sobre as oblatas: Senhor nosso Deus, que assegurais a eficácia dos vossos sacramentos, fazei que este serviço divino seja digno dos mistérios que celebramos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Santo: C. Silva/A. Cartageno – COM, pg 194
Monição da Comunhão
O Corpo de Cristo é a nossa fortaleza. Só Ele nos pode dar a graça de deixarmos perder tudo o que nos pesa e nos impede de fazermos a vontade de Deus.
Cântico da Comunhão: A minha carne é verdadeira comida – J. F. Silva, NRMS, 102
Salmo 102, 1
Antífona da comunhão: A minha alma louva o Senhor, todo o meu ser bendiz o seu nome santo.
Ou
cf. Jo 17, 20-21
Pai santo, Eu rogo por aqueles que hão-de acreditar em Mim, para que sejam em Nós confirmados na unidade e o mundo acredite que Tu Me enviaste.
Cântico de acção de graças: Devotamente eu Te adoro – J. Santos, NRMS, 77-79
Oração depois da comunhão: Concedei-nos, Senhor, que o Corpo e o Sangue do vosso Filho, oferecidos em sacrifício e recebidos em comunhão, nos dêem a verdadeira vida, para que, unidos convosco em amor eterno, dêmos frutos que permaneçam para sempre. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ritos Finais
Monição final
Celebrámos Cristo crucificado, morto e ressuscitado entre nós, nesta Eucaristia. Fortalecidos pela sua presença real em nós através do Sacramento Eucarístico, responsabilizemo-nos por colocá-l’O no centro da nossa existência, glorificando-O e anunciando o seu amor com a nossa vida!
Cântico final: Ao Deus do Universo – J. Santos, NRMS, 1
Celebração e Homilia: José Tiago Varanda
Nota Exegética: Geraldo Morujão
Sugestão Musical: José Carlos Azevedo