12º Domingo Comum

21 de Junho de 2020

 

 

RITOS INICIAIS

 

Cântico de entrada: Salvai, Senhor, vosso povo – J. Santos, NRMS, 90-91

Salmo 27, 8-9

Antífona de entrada: O Senhor é a força do seu povo, o baluarte salvador do seu Ungido. Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança, sede o seu pastor e guia através dos tempos.

 

Introdução ao espírito da Celebração

 

Ser cristão é fazer parte da Igreja Católica e não apenas inscrever-se num grupo, como quem se faz sócio dum clube ou de uma academia qualquer. Implica disponibilizar-se inteiramente para seguir um novo estilo de vida que tem por modelo Jesus Cristo.

Ele assumiu a nossa forma humana, sem deixar de ser Deus, para nos ensinar, com o exemplo e com a Palavra, como havemos de nos tornarmos bons filhos de Deus.

Na Liturgia da Palavra deste 12.º Domingo do Tempo Comum, o Senhor ilumina os nossos caminhos e ensina-nos a continuar com generosidade a nossa vida em Igreja.

 

Acto penitencial

 

Custa-nos muito assumir um compromisso, principalmente se for duradouro, e mais ainda se for para toda a vida.

Esquecemos facilmente que a liberdade que recebemos é um capital para gastar, para optar entre vários bens e para nos comprometermos. Sem compromisso não há uso da liberdade. Não podemos passar a vida com o coração nas mãos, em premente leilão, perguntando quem o quer.

No entanto, a história da nossa vida é esta, muitas vezes. Peçamos perdão e prometamos emenda de vida, confiados na graça do Senhor.

 

(Tempo de silêncio. Apresentamos, como alternativa, elementos para o esquema C)

 

•   Senhor Jesus: Quando as dificuldades e contradições nos visitam,

    somos tentados a desconfiar do Vosso Amor e a não pedir ajuda.

    Senhor, misericórdia!

 

    Senhor, misericórdia!

 

•   Cristo: Ficamos profundamente magoados quando vemos alguém

    a censurar a nossa conduta e nos criticara, mas fazemos o mesmo.

    Cristo, misericórdia!

 

    Cristo, misericórdia!

 

•   Senhor Jesus: Apreciamos muito a fortaleza naqueles que a vivem,

    mas cedemos facilmente à preguiça, ao medo e ao respeito humano.

    Senhor, misericórdia!

 

    Senhor, misericórdia!

 

Deus todo poderoso tenha compaixão de nós,

perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

 

Oração colecta: Senhor, fazei-nos viver a cada instante no temor e no amor do vosso Santo nome, porque nunca a vossa providência abandona aqueles que formais solidamente no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

 

Liturgia da Palavra

 

Primeira Leitura

 

Monição: As perseguições frequentes aos homens de boa vontade e o aparente triunfo do mal faz-nos entrar em crise de fé.

Jeremias mantém-se confiante ao Senhor, no meio de dificuldades que põem em risco a sua vida.

 

Jeremias 20, 10-13

Disse Jeremias: 10«Eu ouvia as invectivas da multidão: 'Terror por toda a parte! Denunciai-o, vamos denunciá-lo!' Todos os meus amigos esperavam que eu desse um passo em falso: 'Talvez ele se deixe enganar e assim o poderemos dominar e nos vingaremos dele'. 11Mas o Senhor está comigo como herói poderoso e os meus perseguidores cairão vencidos. Ficarão cheios de vergonha pelo seu fracasso, ignomínia eterna que não será esquecida. 12Senhor do Universo, que sondais o justo e perscrutais os rins e o coração, possa eu ver o castigo que dareis a essa gente, pois a Vós confiei a minha causa. 13Cantai ao Senhor, louvai o Senhor, que salvou a vida do pobre das mãos dos perversos».

 

Este texto é uma parte duma das chamadas «confissões de Jeremias», as dolorosas lamentações do Profeta numa situação tremendamente dramática, após a morte do rei Josias; prisioneiro da paixão por Deus, que o leva ao cumprimento fiel da sua espinhosa missão profética, ele sente a repugnância instintiva do sofrimento que este desempenho lhe causa, pois isto era o pretexto para os seus adversários o acusarem de ser ele o culpado de todas as desgraças que desabavam sobre o povo, desgraças que haviam de culminar na conquista e destruição de Jerusalém por Nabucodonosor em 587 a. C. e no exílio de Babilónia. Jeremias chega ao ponto de, em dolorosos desabafos, amaldiçoar a sua vida, mas, ao mesmo tempo, mostrando uma inquebrantável confiança em Deus. Deixou-nos os mais belos textos literários que exprimem o drama da dor humana de um homem de fé. A sua notável obra encontra-se muito desordenada, sem uma sequência natural, em parte por ter sido mandada queimar pelo rei Joaquim; os seus oráculos, postos por escrito pelo seu secretário Baruc, foram recolhidos de modo muito disperso, como é fácil de verificar. As confissões de Jeremias encontram-se em: Jer 11,18 – 12,6; 15,10-21; 17,14-18; 18,18-23; 20,7-18.

12 «Experimentais o justo»: Deus, ao permitir que caiam males sobre os seus amigos, não quer o mal deles e nunca os abandona; mas prova-os, a fim de os purificar ainda mais, de os encher de méritos e de os tornar mais santos.

 

Salmo Responsorial    Sl 68 (69), 8-10.14.17. 33-35 (R. 14c)

 

Monição: O Espírito Santo convida-nos a rezar, cantando, a oração do justo que, mesmo na provação, põe toda a sua confiança no Senhor.

É um convite que nos faz para que confiemos, não apenas quando tudo corre à medida dos nossos desejos, mas também na adversidade.

 

Refrão:     Pela vossa grande misericórdia, atendei-me, Senhor.

 

Por Vós tenho suportado afrontas,

cobrindo-se meu rosto de confusão.

Tornei-me um estranho para os meus irmãos,

um desconhecido para a minha família.

Devorou-me o zelo pela vossa casa

e recaíram sobre mim os insultos contra Vós.

 

A Vós, Senhor, elevo a minha súplica,

no momento propício, meu Deus.

Pela vossa grande bondade, respondei-me,

em prova da vossa salvação.

Tirai-me do lamaçal, para que não me afunde,

livrai-me dos que me odeiam e do abismo das águas.

 

Vós, humildes, olhai e alegrai-vos,

buscai o Senhor e o vosso coração se reanimará.

O Senhor ouve os pobres e não despreza os cativos.

Louvem-n'O o céu e a terra,

os mares e quanto neles se move.

 

Segunda Leitura

 

Monição: A graça que nos é oferecida pelo Redentor é infinitamente mais fecunda que o pecado trazido por Adão.

Onde abundou o delito dos nossos primeiros pais superabundou a graça que nos é oferecida pelo Redentor do mundo.

 

Romanos 5, 12-15

Irmãos: 12Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte atingiu todos os homens, porque todos pecaram. 13De facto, até à Lei, existia o pecado no mundo. Mas o pecado não é levado em conta, se não houver lei. 14Entretanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo para aqueles que não tinham pecado por uma transgressão à semelhança de Adão, que é figura d'Aquele que havia de vir. 15Mas o dom gratuito não é como a falta. Se pelo pecado de um só pereceram muitos, com muito mais razão a graça de Deus, dom contido na graça de um só homem, Jesus Cristo, se concedeu com abundância a muitos homens.

 

Estamos diante dum texto da máxima importância para a Teologia e para a vida cristã. As controvérsias doutrinais contribuíram para que o ponto central das afirmações de Paulo se tenha feito deslocar da justificação pela graça para o pecado, e da obra salvadora de Cristo para o obra demolidora de Adão. É certo que não faria sentido falar da libertação por Cristo do pecado, da condenação e da morte, sem que estes males tivessem entrado de forma poderosa no mundo. Mas Adão não passa duma figura, por antítese, de Cristo, em virtude duma argumentação a fortiori de tipo rabínico (o chamado qal wa-hómer). Mas, ainda que, como pensam muitos exegetas, Paulo não trate directa e expressamente do tema do pecado original (só indirectamente), este texto não deixa de oferecer uma base legítima e sólida para a doutrina proposta pelo Magistério da Igreja, assim resumida no Catecismo da Igreja Católica, nº 403: «Depois de S. Paulo, a Igreja sempre ensinou que a imensa miséria que oprime os homens, e a sua inclinação para o mal e para a morte não se compreendem sem a ligação com o pecado de Adão e o facto de ele nos transmitir um pecado de que todos nascemos infectados e que é a «morte da alma». A partir desta certeza de fé, a Igreja concede o Baptismo para a remissão dos pecados, mesmo às crianças que não cometeram qualquer pecado pessoal».

12 «Porque todos pecaram». A Vulgata tinha uma tradução inexacta: «in quo omnes peccaverunt», tradução que o Concílio de Trento (ses.V,17) usou para definir como dogma de fé a doutrina do pecado original, um detalhe que não anula o valor da doutrina, que aliás corresponde ao conjunto do ensinamento paulino neste mesmo capítulo. A Nova Vulgata já tem a tradução corrigida: «eo quod omnes peccaverunt».

 

 

Aclamação ao Evangelho        Jo 15, 26b.27a

 

Monição: Conhecendo perfeitamente as nossas dificuldades em nos conduzirmos como bons filhos de Deus, Jesus oferece-nos no Evangelho preciosos conselhos de conduta.

Acolhamo-los com um coração profundamente agradecido e aclamemos o Evangelho da nossa Salvação.

 

Aleluia

 

Cântico: J. F. Silva, NRMS, 50-51 (I)

 

O Espírito da verdade dará testemunho de Mim, diz o Senhor,

e vós também dareis testemunho de Mim.

 

 

Evangelho

 

São Mateus 10, 26-33

Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: 26«Não tenhais medo dos homens, pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se. 27O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados. 28Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo. 29Não se vendem dois passarinhos por uma moeda? E nem um deles cairá por terra sem consentimento do vosso Pai. 30Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. 31Portanto, não temais: valeis muito mais do que os passarinhos. 32A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus. 33Mas àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus».

 

Continuamos hoje a ter uma série de instruções e advertências de Jesus aos Apóstolos para a sua missão, que se aplicam a todos os discípulos de Cristo. As exortações desta secção (vv. 26-33) aparecem condensadas logo na frase inicial: «Não tenhais medo!», que era um lema proposto pelo inesquecível Papa S. João Paulo II.

26 «Não tenhais receio dos homens». Jesus ensina-nos que não devemos temer o que os homens digam de nós, murmuração ou calúnia (cf. v. 25), pois chegará um dia em que tudo vem a descobrir-se.

27 «Dizei-o em plena luz». Se o Senhor falava aos seus particularmente, isso era para vir a ser anunciado. Por sábia pedagogia divina assim actuava o Senhor, especialmente para evitar agitações populares. Mas Jesus manda que os seus Apóstolos preguem a verdade do Evangelho abertamente e a todos, com clareza e sem ambiguidades, pondo de parte uma falsa prudência humana.

28 «Lançar na Geena a alma e do corpo». A Geena é um vale junto a Jerusalém onde lançavam o lixo que estava a arder constantemente e que é tomado por Jesus como uma figura da condenação eterna. O Inferno é uma verdade de fé claramente ensinada por Jesus Cristo (cf. Mt 5,22-29; 18,9; 25,41.46; Mc 9,43.45.47; Lc 15,5; etc.), uma verdade que a doutrina da Igreja sempre tem lembrado. Francisco, o Papa da misericórdia, lembrou essa realidade em Fátima no seu primeiro discurso por ocasião da visita pelo centenário das Aparições. O Inferno existe (e não está vazio...); é um castigo eterno para os que morrem em estado de pecado mortal, numa deliberada rejeição de Deus. E não é isto um sinal de menos misericórdia de Deus, pois os condenados não querem o arrependimento para pedir o perdão e a misericórdia divina. O Inferno é uma realidade misteriosa e é a prova da liberdade humana e de como Deus a respeita e a toma a sério. Deus é pai e a ninguém deixa de oferecer, a quem tenha a humildade para aceitar, a sua misericórdia e o seu perdão.

 

 

Sugestões para a homilia

 

• Fidelidade ao Senhor

Triunfo aparente da maldade

Deus não perde batalhas

Jesus Cristo, nosso Salvador

• A virtude da fortaleza

Na proclamação da verdade

Na escolha e valores

Na confiança em Deus

 

 

1. Fidelidade ao Senhor

 

a) Triunfo aparente da maldade. «Disse Jeremias: “Eu ouvia as invectivas da multidão: ‘Terror por toda a parte! Denunciai-o, vamos denunciá-lo!’ Todos os meus amigos esperavam que eu desse um passo em falso: ‘Talvez ele se deixe enganar e assim poderemos dominar e nos vingaremos dele’

O profeta Jeremias é o exemplo do homem que sofre por causa de se manter fiel à vontade do Senhor.

Jerusalém vive os tempos infelizes anteriores à deportação dos israelitas para Babilónia. Nabucodonosor cercou a cidade santa, enquanto os políticos estão divididos. Um grupo influente quer levar o rei – um homem vítima da sua fraqueza de carácter – a fazer uma aliança com o Egipto, para deste modo fazerem frente ao invasor.

Outro grupo a que pertence o profeta pensa que uma tal aliança não só nada vai resolver – o inimigo poderoso a que ninguém ousa resistir está ali mesmo –  como até o vai irritar, apressando a desgraça da cidade. Jeremias sabe que a aliança com o Egipto é também um perigo para a fé dos hebreus. Trata-se de uma nação corrupta e o mal é contagioso.

O profeta anuncia que, se fizerem esta aliança, haverá terror por toda a parte. É melhor negociar a paz com o invasor. Os seus inimigos, porém, repetem num tom de escárnio as suas palavras – “terror por toda a parte” – e conseguem que o rei o mande pretender e meter numa cisterna a transbordar lama, deixam-no em perigo de vida.

Este é um drama de todos os tempos que faz entrar em crise de fé os que defendem os interesses de Deus. Porque hão-de triunfar os inimigos do Senhor, enquanto os Seus amigos, aqueles que lutam para fazer a sua vontade acabam derrotados?

O triunfo do mal e dos que o promovem desconcerta-nos. Por que não ajuda Deus os Seus amigos e deixa-os perecer, enquanto aos que promovem o mal tudo lhes corre bem?

Também na vida de Jesus aconteceu este drama. Por que não apressou Deus o fim da vida de Herodes, em vez de obrigar a Sagrada Família a enfrentar todos os perigos e desconforto no Egipto? Hoje compreendemos que era necessário que o Filho de Deus mergulhasse no anonimato, para ter uma infância, adolescência e juventude como qualquer outro jovem, longe da agitação que se seguiu ao nascimento em Belém.

Deus tem os Seus planos e a Sua hora, enquanto parece que o mal leva tudo de vencida. Entretanto, resta-nos exercitar a confiança em Deus e o abandono aos Seus desígnios de infinita sabedoria: Deus sabe mais. Nada acontece sem que Ele permita, porque é o Senhor omnipotente; e quando o permite, é porque fica aberta a porta para que recebamos um grande bem: Confiemos n’Ele.

 

b) Deus não perde batalhas. «Mas o Senhor está comigo como herói poderoso e os meus perseguidores cairão vencidos. Ficarão cheios de vergonha pelo seu fracasso, ignomínia eterna que não será esquecida. Senhor do Universo, [...] possa eu ver o castigo que dareis a essa gente, pois a Vós confiei a minha causa

No meio desta grande tribulação, Jeremias confia no Senhor. Sabe que Ele é o Senhor Omnipotente e tem a última palavra em tudo.

O motivo dos nossos desânimos. Muitas vezes duvidamos e desanimamos, porque gostaríamos que o Senhor fizesse a nossa vontade e não a Sua. Ele sabe mais e no momento oportuno dá-nos a resposta esperada.

Que pensariam os primeiros cristãos, quando as perseguições violentas se desencadearam sobre eles, foram metidos no cárcere e condenados à morte? Nós sonhamos sempre com um Deus vingador e vitorioso que aparece nos céus a castigar fortemente os que lutam contra a Sua vontade, mas não estes os planos de Deus.

 • Jesus, a chave do mistério. Na Paixão deixou-se conduzir sem qualquer resistência, sem fazer uso do Seu poder divino, de modo que, humanamente considerada, a Sua Paixão foi a maior derrota e vergonha de todos os tempos. Ele permitiu que os inimigos provassem diante de todos, que era um falso profeta, enganando toda a gente. Esta foi a maior desilusão dos Seus discípulos: Ele não Se vingou, nem resistiu, deixando-Se enxovalhar.

Hoje vemos claramente que a Sua Paixão e Morte foi a maior das vitórias e Ele mesmo o modelo de todos os que são perseguidos por causa da verdade. Realizou-se plenamente a Sua profecia: «E Eu, quando for elevado da terra, atrairei todos a Mim

O sangue dos mártires, na expressão de Tertuliano, foi semente de cristãos. O Evangelho propagou-se com rapidez, de tal modo que no início do século IV, a cristianismo torna-se religião oficial do império romano.

A incompreensão e perseguição dos homens – também dos bons – é a marca das obras de Deus. O Inimigo manifesta assim o seu descontentamento.

Mesmo as pessoas de boa vontade, reagem espontaneamente contra o que as obriga a melhor, a mudar hábitos.

O mais importante. No meio das tempestades da vida, o mais importante é a fidelidade humilde ao querer de Deus. Que bela máxima escolheu Santa Teresa de Jesus, a reformadora dos Carmelos, duramente perseguida durante a vida! Mergulhada em dívidas, era difamada por toda a Espanha e vivia ameaçada pela Inquisição, como se fosse uma alma perdida. Ao preparar o seu cadáver para a sepultura, encontraram-lhe sobre o coração um bilhetinho com os dizeres: «Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa, Deus não muda, a paciência tudo alcança, quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta.»

 

c) Jesus Cristo, nosso Salvador. «Se pelo pecado de um só pereceram muitos, com muito mais razão a graça de Deus, dom contido na graça de um só homem, Jesus Cristo, se concedeu com abundância a muitos homens

Um grupo de pessoas de boa vontade foi ter com o rei, alertando-o para a injustiça cometida. Este homem justo é um grande patriota e vai morrer de fome, porque já não há pão na cidade sitiada.

O rei fraco, sacudido por todas os ventos, dá licença para que o retirem da cisterna de lama. Com a ajuda de umas cordas, trazem-no à superfície e o rei faz um acordo secreto com ele, depois de Jeremias lhe anunciado a profecia sobre o que iria acontecer, se o rei não resistisse abertamente ao invasor, nem fizesse a aliança com o Egito.

Jeremias aparece aqui como um homem de Deus que ama profundamente o seu povo e quer evitar que ele sofra os maus tratos do invasor.

Afinal, a desgraça da destruição da cidade santa e do cativeiro acaba por acontecer, porque o rei deixou-se arrastar a atitudes que provocaram a fúria de Nabucodonosor.

Jesus Cristo é a chave e a luz para entendermos os acontecimentos da nossa vida e do mundo. A resposta ao sofrimento dos justos e ao aparente e efémero triunfo do mal só pode ser dada por Ele, iluminada pela Sua doutrina e vida.

Para vermos com clareza este problema do sofrimento dos justos, precisamos de responder a algumas perguntas.

Que salvação procuramos: temporal ou eterna? Sem darmos por isso, andamos à procura e triunfos humanos, pessoais, da própria glória

Se olharmos a nossa vida por este prisma, tudo aquilo que contraria os nossos sonhos parecer-nos-á uma desgraça. Os fracassos temporais e a própria morte serão vistos como derrotas vergonhosas.

Jesus Salvador. Ele não veio ao mundo para nos garantir glórias e triunfos mundanos, mas para nos oferecer a salvação eterna, a felicidade no Céu.

Tudo o que não passar por aqui é pura ilusão que não nos dá aquilo que devemos alcançar na nossa passagem pela terra.

 

2.  A virtude da fortaleza

 

A fortaleza que o Senhor nos pede manifesta-se em diversas ocasiões da vida do cristão.

 

a) Na proclamação da verdade. «disse Jesus aos seus apóstolos: “Não tenhais medo dos homens, pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se. O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados

Intenção recta. É indispensável fazer as coisas diante do olhar do Senhor, com a finalidade de Lhe agradar, como a criança delicada gosta de ver no rosto do pai um sorriso de satisfação ao ver o que ele faz. Quando uma pessoa tem como preocupação exclusiva ou predominante de agradar às pessoas, é tentada a fazer, não o que Deus quer, mas o que pode cativar a aprovação dos que vivem ao seu lado.

Não queremos conquistar louros com o que fazemos, nem humilhar os outros pelo se comportamento diferente do nosso, mas dar glória a Deus.

Para isso, cultivemos a transparência das nossas intenções no que fazemos e dizemos. Não temos outro desejo que não seja o de agradar a Deus com a nossa conduta.

Seria um erro andar à procura de disfarces para as nossas convicções religiosas e para as exigências da nossa fé. Mesmo em tempo de perseguição religiosa, atuamos com uma certa prudência... mas se formos surpreendidos devemos confessar generosamente a nossa fé. Assim fizeram os mártires de todos os tempos.

Transparência no que fazemos. Quando nos deixamos condicionar pelas pessoas, rapidamente falta a transparência no que dizemos e fazemos. Passamos a ceder à tentação de ocultar determinadas atitudes, não porque são más, mas para conseguir a aprovação de quem nos vê.

Esta distorção dá pelo nome de respeito humano. É uma cobardia sem qualquer sentido ocultar as nossas palavras e atitudes cristãs para que pensem bem de nós.

O preço do respeito humano é a perda da liberdade pessoal. Não fazemos o que queremos e devemos, mas o que querem os outros ou lhes agrada.

Sinceridade. Desta fortaleza em falar verdade pela frente das pessoas e no momento próprio nasce a afeição dos que vivem connosco. Sabem que diremos nada contra eles quando se forem embora. Agindo com caridade e prudência, prestamos-lhe uma grande ajuda com esta sinceridade.

 

b) Na escolha e valores. «Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo. [...] Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Portanto, não temais: valeis muito mais do que os passarinhos

O Senhor previne-nos contra uma falsa escolha e valores para a vida que nos desvia do caminho do Céu.

Deus, em primeiro lugar. Este critério leva-nos a fazer todas as escolhas na Sua presença, como se Jesus Cristo ou Maria Santíssima estivessem no nosso lugar.

Colocar Deus na nossa vida em primeiro lugar ajuda-nos a pôr em prática o que Jesus nos recomenda: «Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo

Os mártires de todos os tempos dão-nos exemplo desta fortaleza, mantendo a sua lealdade ao Senhor, a pesar de todas as pressões humanas.

Vida na graça de Deus. Não há nada neste mundo que possa justificar a opção pela perda da graça santificante, da participação na vida divina que recebemos no Baptismo. Qualquer permuta que a sacrifique é um mau negócio.

Apesar do amor imenso que tinham aos seus pais e amigos, os mártires de todos os tempos e idades não hesitavam na escolha: manter a fidelidade ao Senhor.

«Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se viver a perder a sua alma

Esta é uma boa lembrança à hora de escolher um namoro limpo, ainda que alguém se veja ameaçado de não casar; à hora de fazer um negócio, embora seja preciso sacrificar dinheiro que poderia entrar no nosso bolso; à hora de fazer um favor a um amigo com sacrifício do estado de graça – cumplicidade no pecado. Juramento falso, a seu pedido – peçamos ao Senhor que nos mantenha fortes e fiéis.

Ao serviço dos outros. A vida foi-nos dada por Deus para O servir presente nos nossos irmãos. Não é, de modo algum, uma oportunidade de gozo dos sentidos.

Somente com este critério de valores podemos orientar bem a nossa vida de cada dia, sem o perigo de nos equivocarmos na escolha de valores.

 

c) Na confiança em Deus. «A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus. Mas àquele que me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus”.»

A confiança em Deus é a rocha firme em que nos podemos apoiar com segurança, no meio das tempestades da vida.

O declarar-se por Deus pode ser pedido em diversas ocasiões da vida cristã.

Na defesa das verdades de fé. Todas as vezes que na nossa presença houver uma afirmação contra uma verdade de fé ou da moral, devemos delicadamente repor a verdade. É um serviço que nos é pedido pelos nossos irmãos.

Se ficarmos cobardemente em silêncio, podemos dar origem ao erro de que as verdades mudaram.

Por vezes, há a preocupação de criar falsos conflitos entre a fé e a ciência, deixando a imagem de uma Igreja retrógrada, contra os progressos da ciência. Para isso apresentam-se meras hipóteses científicas, muitas vezes já ultrapassadas, como se fossem verdades de fé. A caridade exige que se reponha a verdade.

Defesa da Igreja. Por vezes fazem-se verdadeiros ataques à Igreja, denegrindo-a, silenciando o bem que faz e fazendo uma leitura tendenciosa de factos da sua história.

Se um cristão que não proclamasse a verdade nestas ocasiões, além de injusto, não se mostraria como bom filho.

Trata-se da Mãe que Senhor nos quis dar na terra e no Céu e, como é instrumento universal de salvação, ocultar o seu rosto ou deformá-lo, ou colaborar para isso com o silêncio cobarde, prejudica as pessoas que boa vontade que são enganadas ou privadas de uma ajuda.

Nos costumes. Assumir os costumes cristãos na linguagem, no vestir, nos comportamentos sociais, exige passar por algum incómodo, mas é indispensável para sermos fieis ao Senhor.

Não se pode ser cristão “a dois tempos”, apresentando um comportamento quando estamos sós e quando nos encontramos acompanhados.

Evitar os pecados e omissão. A fortaleza evangélica pede-nos que evitemos os pecados de omissão.

Comecemos por evitar um deles que se vai tornando comum: evitar a falta à Missa Dominical e nos dias santificados.

Dada a mobilidade existente, talvez os nossos amigos e vizinhos não se apercebam da nossa falta. Mas nada escapa ao olhar do nosso maior Amigo: Deus que nos convida a comparecer.

Que Nossa Senhora, a Virgem fiel e cheia de fortaleza, nos conduza pelos caminhos da vida.

 

Fala o Santo Padre

 

«Perante qualquer tribulação, perseguição, algo que nos faz sofrer, escutemos sempre a voz de Jesus no coração:

“Não temais!” Não tenhas medo, vai em frente! Estou contigo!

Jesus não nos deixa sozinhos, porque somos preciosos para Ele.»

No Evangelho de hoje (cf. Mt 10, 26-33) o Senhor Jesus, depois de ter chamado e enviado em missão os seus discípulos, instrui-los e prepara-os para enfrentar as provações e as perseguições que deverão encontrar. Partir em missão não é fazer turismo, e Jesus admoesta os seus: “Encontrareis perseguições”. Assim os exorta: «Não temais os homens, porque nada há de escondido que não venha à luz […]. O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. […] E não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma» (vv. 26-28). Podem matar o corpo, não podem matar a alma: não os temais. O envio em missão por parte de Jesus não garante aos discípulos o sucesso, assim como não os exime das falências nem dos sofrimentos. Eles devem ter em conta quer a possibilidade da rejeição, quer a da perseguição. Isto assusta um pouco, mas é a verdade.

O discípulo é chamado a conformar a própria vida a Cristo, que foi perseguido pelos homens, experimentou a rejeição, o abandono e a morte na cruz. Não há missão cristã sob o signo da tranquilidade! As dificuldades e as atribulações fazem parte da obra de evangelização, e somos chamados a encontrar nelas uma oportunidade de verificar a autenticidade da nossa fé e do nosso relacionamento com Jesus. Devemos considerar essas dificuldades como possibilidade para ser ainda mais missionários e crescer naquela confiança em Deus, nosso Pai, que não abandona os seus filhos na hora da tempestade. Em meio às dificuldades do testemunho cristão no mundo, nunca somos esquecidos, mas sempre assistidos pela solicitude amorosa do Pai. Portanto, no Evangelho de hoje, por três vezes Jesus tranquiliza os discípulos dizendo: «Não temais».

Ainda hoje, irmãos e irmãs, a perseguição contra os cristãos está presente. Nós oramos pelos nossos irmãos e irmãs que são perseguidos, e louvamos a Deus porque, apesar disto, continuam a testemunhar com coragem e fidelidade à sua fé. O seu exemplo ajuda-nos a não hesitar em tomar uma posição a favor de Cristo, dando corajosamente testemunho dele nas situações do dia a dia, mesmo em contextos aparentemente tranquilos. Na verdade, uma forma de prova pode ser também a ausência de hostilidade e de tribulações. Assim como «ovelhas no meio de lobos», o Senhor, inclusive no nosso tempo, envia-nos como sentinelas entre as pessoas que não querem ser despertadas do torpor mundano, que ignoram as palavras de Verdade do Evangelho, construindo para si as próprias verdades efémeras. E se formos ou vivermos nestes contextos, e dissermos as Palavras do Evangelho, isto incomodará e seremos malvistos.

Mas em tudo isto o Senhor continua a dizer-nos, como dizia aos discípulos do seu tempo: «Não tenhais medo!». Não esqueçamos esta palavra: perante qualquer tribulação, qualquer perseguição, algo que nos faz sofrer, escutemos sempre a voz de Jesus no coração: «Não temais! Não tenhas medo, vai em frente! Estou contigo!». Não tenhais medo de quem vos ridiculariza e maltrata, e não temais quem vos ignora ou vos honra “na vossa frente”, mas «pelas costas» luta contra o Evangelho. Há muitos que diante de nós fazem sorrisos, mas por detrás combatem o Evangelho. Todos os conhecemos. Jesus não nos deixa sozinhos, porque somos preciosos para Ele. Por isso não nos deixa sozinhos: cada um de nós é precioso para Jesus, e Ele acompanha-nos.

A Virgem Maria, modelo de adesão humilde e corajosa à Palavra de Deus, nos ajude a compreender que no testemunho da fé não contam os sucessos, mas a fidelidade, a fidelidade a Cristo, reconhecendo em todas as circunstâncias, mesmo nas mais problemáticas, o dom inestimável de ser seus discípulos e missionários.

Papa Francisco, Angelus, Praça de São Pedro, 25 de Junho de 2017

 

Oração Universal

 

Irmãs e irmãos em Cristo:

Elevemos as nossas preces ao Senhor

que, pela sua grande misericórdia,

pode libertar a vida dos pobres,

e peçamos com fé́ (cantando):

 

    Senhor, nós temos confiança em Vós.

 

1. Pelo Santo Padre, Mestre a Verdade, com o Colégio Episcopal,

    para que nos ajude a sermos fortes e firmes na confissão da fé,

    oremos, irmãos.

 

    Senhor, nós temos confiança em Vós.

 

2. Pelo nosso Bispo, com o seu presbitério, e os diáconos e leigos,

    para que não tenham medo de pedir aos fiéis generosidade na fé,

    oremos, irmãos.

 

    Senhor, nós temos confiança em Vós.

 

3. Pelos que nos políticos governam ou ocupam lugares de serviço,

    para que renunciem aos interesses pessoais e sirvam os irmãos,

    oremos, irmãos.

 

    Senhor, nós temos confiança em Vós.

 

4. Pelos que lutam para que haja mais justiça social e paz verdadeira,

    para que o façam segundo o Evangelho, defendendo os mais fracos,

    oremos, irmãos.

 

    Senhor, nós temos confiança em Vós.

 

5. Por aqueles a quem Deus pede que busquem os bens da vida eterna,

    para que acolham com fidelidade generosa e fortaleza a voz de Deus,

    oremos, irmãos.

 

    Senhor, nós temos confiança em Vós.

 

6. Pelos nossos irmãos que terminaram o tempo de prova na terra,

    para que o Senhor os acolha, purificados, na Sua glória eterna,

    oremos, irmãos.

 

    Senhor, nós temos confiança em Vós.

 

Reunidos, Pai santo, nesta Eucaristia,

 celebramos a grande misericórdia

que veio até nós em vosso Filho Jesus Cristo,

e Vos pedimos que, por seus méritos infinitos,

nos perdoeis todos os pecados e as suas penas.

Por Cristo Senhor nosso.

 

 

Liturgia Eucarística

 

Introdução

 

Deus nos acolheu na Sua Casa, para iluminar o nosso caminho com a Palavra da Salvação.

Deseja agora preparar o banquete Banquete da Eucaristia, depois de transubstanciar no Seu Corpo e Sangue, pelo ministério do sacerdote, os bens que levámos ao altar.

 

Cântico do ofertório: Senhor, nós vos oferecemos – B. Salgado, NRMS, 5

 

Oração sobre as oblatas: Por este sacrifício de reconciliação e de louvor, purificai, Senhor, os nossos corações, para que se tornem uma oblação agradável a vossos olhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

Santo: J. F. Silva – NRMS, 38

 

Saudação da Paz

 

A modos de testamento, Jesus disse aos Apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz.

Procuremos trazê-la no coração, para a podermos dar aos nossos irmãos, depois de termos saboreado este dom.

 

Saudai-vos na paz de Cristo!

 

Monição da Comunhão

 

Quando tomamos o alimento do corpo – o pão e o vinho –, ele transforma-se na nossa carne e sangue.

Quando, porém, recebemos o Senhor na Eucaristia, fazemo-lo para que Ele nos transforme n’Ele.

Peçamos ao Senhor esta graça, agora que nos aproximamos para O recebermos sacramentalmente.

 

Cântico da Comunhão: O Cordeiro de Deus é o nosso pastor – C. Silva, OC, pg 167

Salmo 144, 15

Antífona da comunhão: Os olhos de todos esperam em Vós, Senhor, e a seu tempo lhes dais o alimento.

 

Ou

Jo 10, 11.15

Eu sou o Bom Pastor e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.

 

Cântico de acção de graças: Habitarei para sempre – C. Silva, OC, pg 134

 

Oração depois da comunhão: Senhor, que nos renovastes pela comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo, fazei que a participação nestes mistérios nos alcance a plenitude da redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

 

Ritos Finais

 

Monição final

 

A fidelidade amorosa ao querer de Deus há-de ser uma preocupação constante da nossa vida.

Para o conseguirmos, precisamos que o Espírito Santo nos faça progredir no dom da fortaleza.

 

Cântico final: A vida só tem sentido – H. Faria, NRMS, 103-104

 

 

Homilias Feriais

 

12ª SEMANA

 

2ª Feira, 22-VI: A Palavra de Deus e o modo como julgamos.

2 Reis 17, 5-8. 13-15. 18 / Mt 7, 1-5

Segundo o juízo que fizerdes é que haveis de ser julgados.

Quando o Senhor nos tiver que julgar, procederá de acordo com estas palavras. A atitude tomada para com o próximo revelará a aceitação ou recusa da graça e do amor divino (EV). Procuremos pois ser misericordiosos para alcançarmos misericórdia.

Um caso semelhante aconteceu com o povo de Israel. Os seus habitantes não quiseram obedecer; os seus corações endureceram; desprezaram a Aliança, etc. O Senhor indignou-se contra Israel e lançou-o para longe da sua presença (LT). Vós nos rejeitastes, ó Deus, acendeu-se a vossa ira, mas voltai-vos para nós (SR).

 

3ª Feira, 23-VI: A Palavra do Senhor e os caminhos da vida.

2 Reis 19, 9-11. 14-21. 31-35 / Mt 7, 6. 12-14

Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que levam à perdição.

O caminho de Cristo conduz à vida; um caminho contrário leva à perdição (EV). Esta parábola dos dois caminhos significa a importância das decisões morais para a nossa salvação. Entre estes dois caminhos há, no entanto, uma grande diferença.

O rei da Assíria escolheu o caminho da perdição, ao aconselhar o rei de Judá que não se deixasse enganar por Deus. Algum tempo depois o Anjo do Senhor foi ao acampamento sírio e feriu cento e oitenta mil homens (LT). O Monte Sião é um baluarte seguro. Precisamos invocar ó Deus a vossa misericórdia (SR).

 

 

 

 

 

Celebração e Homilia:   Fernando Silva

Nota Exegética: Geraldo Morujão

Homilias Feriais:           Nuno Romão

Sugestão Musical:        José Carlos Azevedo

 


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