Sagrado Coração de Jesus

19 de Junho de 2020

 

Sexta-feira a seguir ao Domingo II depois de Pentecostes

 

Solenidade

 

RITOS INICIAIS

 

Saudação inicial

 

Presidente (P): A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, manso e humilde de coração, esteja sempre convosco!

Assembleia (A): Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

 

Cântico de entrada: Sagrado Coração de Jesus Redentor – F. Silva, NRMS, 93

Salmo 32, 11.19

Antífona de entrada: Os pensamentos do seu coração permanecem por todas as gerações para libertar da morte as almas dos seus fiéis, para os alimentar no tempo da fome.

 

Diz-se o Glória.

 

Introdução ao espírito da Celebração

 

Celebramos, hoje, a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, uma devoção profundamente enraizada no povo cristão. Nesta celebração contemplamos o Coração trespassado, símbolo da fé cristã, que expressa de forma sensível e autêntica a boa nova do amor misericordioso de Jesus. Imbuídos neste espírito e na celebração da jornada mundial de oração pela santificação dos sacerdotes, rezemos por eles para que “nada, absolutamente nada, anteponham ao amor de Cristo” (Regra de S. Bento, cap. 72).

 

Oração colecta: Concedei, Deus todo-poderoso, que ao celebrar a solenidade do Coração do vosso amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos vossos dons. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

Ou

 

Deus de bondade, que no Coração do vosso Filho, ferido pelos nossos pecados, nos abristes os tesouros infinitos do vosso amor, fazei que, prestando-Lhe a homenagem fervorosa da nossa piedade, cumpramos também o dever de uma digna reparação. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

 

Liturgia da Palavra

 

Primeira Leitura

 

Monição: A primeira leitura convida-nos a celebrar o amor de Deus por Israel e a sua eleição: o Senhor amou-nos e escolheu-nos.   

 

Deuteronómio 7, 6-11

Moisés falou ao povo nestes termos: 6«Tu és um povo consagrado ao Senhor teu Deus; foi a ti que o Senhor teu Deus escolheu, para seres o seu povo entre todos os povos que estão sobre a face da terra. 7Se o Senhor Se prendeu a vós e vos escolheu, não foi por serdes o mais numeroso de todos os povos, uma vez que sois o menor de todos eles. 8Mas foi porque o Senhor vos ama e quer ser fiel ao juramento feito aos vossos pais, que a sua mão poderosa vos fez sair e vos libertou da casa da escravidão, do poder do Faraó, rei do Egipto. 9Reconhece, portanto, que o Senhor teu Deus é o verdadeiro Deus, um Deus leal, que por mil gerações é fiel à sua aliança e à sua benevolência para com aqueles que amam e observam os seus mandamentos. 10Mas Ele pune directamente os seus inimigos, fazendo-os perecer e infligindo sem demora o castigo merecido àquele que O odeia. 11Guardarás, portanto, os mandamentos, leis e preceitos que hoje te mando pôr em prática».

 

Temos um texto tirado do 2.º discurso deuteronómico, um texto clássico, em que se proclama a gratuita eleição de Israel por Deus. Esta escolha de predilecção faz de Israel «um povo consagrado ao Senhor» (v. 6). Estamos diante dum tema central de todo o Antigo Testamento e em que insiste particularmente o Deuteronómio.

O motivo da escolha é inteiramente gratuito, é uma eleição de puro amor, pois trata-se de «o menor de todos» os povos (v. 7); foi «porque o Senhor vos ama», com um amor gratuito (v. 8). É assim o amor de Deus para connosco: um amor «fiel à sua aliança» (v. 9). Mas um amor tão grande não pode ser desprezado impunemente (cf. v. 10). A correspondência de amor consiste em guardar os mandamentos, leis e preceitos (v. 11).

 

 

Salmo Responsorial    Sl 102 (103), 1-2.3-4.6-7.8 e 10 (R. 17)

 

Monição: Com o salmista, somos convidados a bendizer o Senhor pela sua bondade, clemência, compaixão e misericórdia.

 

Refrão:     a graça do senhor é desde sempre

                sobre aqueles que o amam.

 

A minha alma louva o Senhor,

todo o meu ser bendiz o Seu nome santo,

A minha alma louva o Senhor,

e não esquece os seus dons.

 

Ele perdoa todas as tua culpas,

e tem compaixão de todos os teus males;

liberta do túmulo a tua vida

e reveste-a de graça e de ternura.

 

O Senhor faz justiça,

defende o direito dos oprimidos.

Revelou os Seus caminhos a Moisés

e as Suas obras aos filhos de Israel.

 

O Senhor é clemente e compassivo,

lento para a ira, rico de misericórdia.

Não nos trata como as nossas ofensas merecem,

não nos paga segundo as nossas culpas.

 

Segunda Leitura

 

Monição: A primeira Epístola de São João convida-nos a corresponder ao amor de Deus. Deus amou-nos. É este o anúncio que João quer deixar marcado no coração do crente.    

 

1 São João 4, 7-16

Caríssimos: 7Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. 8Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 9Assim se manifestou o amor de Deus para connosco: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que vivamos por Ele. 10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele que nos amou, e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. 11Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. 12Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e em nós o seu amor é perfeito. 13Nisto conhecemos que estamos n'Ele e Ele em nós: porque nos deu o seu Espírito. 14E nós vimos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 15Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. 16Nós conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditámos no seu amor. Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele.

 

Também nesta leitura se fala do amor de Deus, objecto das páginas mais belas do Antigo Testamento (cf. 1ª leitura; e Is 54,5-10). E fala-se de um amor gratuito: «não fomos nós que amámos a Deus» primeiro, de modo a merecer o seu amor, «mas foi Ele que nos amou» (v. 10) e levou o seu amor por nós até ao ponto de que nos «enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados». Por isso insiste São João em que «Deus é amor» (vv. 8.16), a mais bela definição do que é Deus e que jamais alguém poderia excogitar.

7 «Nasceu de Deus», isto é, é filho de Deus, como tanto se insiste nos escritos joaninos: 1Jo 2,29; 3,1-2.9; 5,1.4.18; Jo 1,13…

10 «Vítima de expiação»: temos aqui uma linguagem sacrificial do AT (cf. Ex 29,36-37) que apresenta a morte de Jesus como um sacrifício voluntário, revelador do seu imenso amor (cf. Rom 3,24-25).

 

 

Aclamação ao Evangelho        Mt 11, 29ab

 

Monição: O Evangelho que vamos escutar tem um duplo convite: contemplar a intimidade de Jesus com o Pai, por meio da oração que é dirigida, e aprender o seu modo de amar, com coração manso e humilde.   

 

Aleluia

 

Cântico: M. Faria, NRMS, 87

 

Tomai o meu jugo sobre vós, diz o Senhor,

e aprendei de Mim,

que sou manso e humilde de coração.

 

 

Evangelho

 

São Mateus 11, 25-30

25Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. 30Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».

 

O trecho da leitura é considerado como a jóia dos Sinópticos, com uma impressionante revelação do Coração de Cristo, sendo os vv. 25-27 uma das mais belas orações de Jesus, também registada em Lucas.

25 «Sábios e inteligentes» (e entendidos, na nova tradução da CEP) são os sábios orgulhosos, que confiam apenas na sua sabedoria, auto-suficientes, julgam poder salvar-se com os seus próprios recursos de inteligência e poder. Os «pequeninos» são os humildes, abertos à fé, capazes de visão sobrenatural. A revelação divina só pode ser aceite e captada pela fé; uma ciência soberba impede de aceitar a loucura divina da Cruz (cf. 1Cor 1,19-31); assim, os pequeninos são, pois aqueles «que o mundo considera vil e desprezível», mas «que Deus escolheu; escolheu os que nada são, para reduzir a nada aqueles que são alguma coisa» (ibid. v. 28).

27 Jesus reivindica para si um conhecimento do Pai (Deus) perfeitamente idêntico ao conhecimento que o Pai tem do Filho (Jesus), e isto porque Ele, e só Ele, é o Filho, igual ao Pai, Deus com o Pai.

28-30 Palavras estas maravilhosas, que nos patenteiam os sentimentos do Coração de Cristo. O povo andava «cansado e oprimido» com as minuciosas exigências da lei antiga – que o Sirácida (51,33) apodava de «jugo» – e das tradições que os fariseus e doutores da lei impunham com todo o rigorismo do seu frio e insuportável legalismo, que oprimia a liberdade interior e roubava a paz ao coração (cf. Act 15,10). Jesus não nos dispensa de levar o seu «jugo» e a sua «carga», mas não quer que nos oprima, pois deseja que O sigamos por amor, e, «para quem ama, é suave; pesado, só para quem não ama» (Santo Agostinho, Sermão 30,10). O mesmo Santo Agostinho comenta esta passagem: «qualquer outra carga te oprime e te incomoda, mas a carga de Cristo alivia-te do peso. Qualquer outra carga tem peso, mas a de Cristo tem asas. Se a uma ave lhe tirares as asas, parece que a alivias do peso, mas, quanto mais lhas tirares, mais esta pesa; restitui-lhe o peso das suas asas, e verás como voa» (Sermão 126,12).

 

 

Sugestões para a homilia

 

Introdução

Porque rezar?

Como rezar?

“Tomai sobre vós o meu jugo”

 

 

Introdução

O Evangelho da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus recorda algumas verdades fundamentais sobre a nossa relação com Deus. Começa por nos recordar a importância da oração, revelando-nos alguns traços da espiritualidade de Cristo. Jesus reza ao Pai, louva o Pai pelo facto de os pequenos e humildes se abrirem à proposta do Reino. Diante de um Jesus em oração devemos parar e reflectir sobre a nossa vida de oração. Quando falamos em oração, a primeira coisa que nos vem à mente é o recitar certas fórmulas que aprendemos na nossa infância. Muitas vezes reduzimos a oração a um “papaguear” fórmulas sem qualquer incidência prática. O exemplo de Jesus deve levar-nos a fazer um exame de consciência sobre a nossa oração.

 

Porque rezar?

O primeiro ponto deste exame de consciência é o da necessidade da oração. Ninguém pode dispensar-se da oração. Ninguém pode dizer que não precisa de rezar. Na verdade, uma relação de amizade que não se alimente com o diálogo franco e íntimo com o passar do tempo vai esmorecendo até desaparecer totalmente. Todos nós temos dessas experiências. Quantas grandes amizades que tínhamos e que terminaram porque deixamos de alimentar essa relação com momentos de diálogo e de encontro. O facto de Jesus, o Filho de Deus, rezar várias vezes e por momentos prolongados impressionou tanto os discípulos que os evangelhos dão-nos a informação de que Jesus várias vezes se retirava sozinho em oração e levou os próprios discípulos a pedirem a Jesus que os ensinasse a rezar. O exemplo de Jesus em oração recorda-nos que todos nós temos a necessidade de rezar, que todos nós temos necessidade de alimentar a nossa relação com Deus, de matar a sede que em nós habita. E porquê esta necessidade? Porque “Santo, sem oração?!... – Não acredito nessa santidade” (S. Josemaria, Caminho, 107).

 

Como rezar?

O segundo ponto que o exemplo de Jesus orante nos interpela prende-se com a forma como fazemos a nossa oração. Na verdade, muitas vezes pensamos que a oração não tem nada a ver com a nossa vida. Vivemos uma espécie de esquizofrenia onde separamos a nossa relação com Deus da nossa vida quotidiana com todas as suas alegrias e tristezas. No entanto, o exemplo de Jesus recorda-nos que a oração provém da nossa vida concreta com todos os seus sucessos e derrotas, alegrias e tristezas, satisfações e anseios. É o nosso “eu” real e não o nosso “eu” ideal que deve rezar. Os momentos de oração devem ser momentos de verdade diante de Deus. A nossa oração deve ser uma leitura daquilo que nós realmente somos à luz da palavra de Deus. Os nossos momentos de oração são muitas vezes momentos de agonia e de luta onde nos vamos conformando com a vontade de Deus e não onde queremos conformar Deus com as nossas vontades mesquinhas e egoístas.

O facto da oração de Jesus ser uma oração de acção de graças também interpela a forma como rezamos. A minha oração é mais de petição ou de agradecimento? A nossa oração também tem de ser uma oração de louvor, uma oração em que, com coração agradecido, eu louvo a Deus pelos inumeráveis benefícios que me concede e pelas maravilhas que opera na minha vida. Se são mais as coisas boas do que as necessidades que eu tenho na minha vida porque razão é que dos meus lábios sai mais depressa um pedido de ajuda do que um obrigado?

 

“Tomai sobre vós o meu jugo”

“Vinde a mim todos vós que andais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo.” Na época de Jesus não só os animais mas também os homens carregavam o jugo como sinal e exercício de escravidão. Os fariseus no tempo de Jesus consideravam a lei como um jugo glorioso que devia ser levado com alegria. Jesus veio libertar o homem do jugo da lei.

Jesus garante que Deus não exclui ninguém e convida a todos a aceitarem o Reino de Deus. Quem é amado e acolhido por Jesus toma o seu jugo e esforça-se por ser fiel no seu caminho de seguimento a Jesus. O amor de Deus que nos conforta nos nossos cansaços e nos consola quando somos oprimidos não é ópio que nos mantêm na mesma situação, mas força que nos leva a rejeitar todos os jugos, todas as forças de pecado, de ódio, de egoísmo, de mentira, de violência que nos oprimem e nos leva a tomar o jugo de Jesus. Quando na oração nos encontramos com Jesus somos acolhidos e confortados com Deus mas esse acolhimento e conforto levam-nos a tomar o jugo de Jesus e a segui-lo.

Que ao tomarmos contacto com este Jesus que reza e que é manso e humilde de coração, revalorizemos os nossos momentos de oração e tomemos o jugo de Jesus, não um jugo de servidão mas de liberdade.

 

 

Oração Universal

 

Irmãos e irmãs caríssimos:

Ao recordarmos o amor infinito de Jesus,

que Se entregou por nós como Cordeiro,

oremos ao Pai, que está nos céus, dizendo (ou: cantando):

R. Ouvi-nos, Senhor. Ou: Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor.

Ou: Rei de bondade, tende compaixão de nós.

 

1.     Pela Igreja, nascida do Coração de Cristo,

para que anuncie a todos aqueles que a escutam

que Deus é amor e permanece em quem O ama,

oremos.

 

2.     Pelas nações da terra inteira,

para que as mais poderosas respeitem as mais fracas,

e em todas elas os cidadãos se sintam livres,

oremos.

 

3.     Pelos pecadores, pelos doentes, pelos pobres

e pelos que andam cansados e oprimidos,

para que encontrem em Jesus o seu alívio,

oremos.

 

4.     Por aqueles a quem Jesus chama ‘pequeninos’,

para que lhes revele as verdades mais profundas

e os ensine a ser mansos e humildes de coração,

oremos.

 

5.     Pelos membros do Apostolado da Oração,

para que dêem testemunho da Igreja orante

e do amor de Cristo por todos os homens,

oremos.

 

Senhor, nosso Deus, que pela vida e pelas palavras de Jesus nos ensinais a sermos seus discípulos, fazei-nos encontrar o repouso que buscamos no seu Coração manso e humilde. Por Cristo Senhor nosso.

 

 

Liturgia Eucarística

 

Cântico do ofertório: Coração de Jesus nossa esperança – Az. Oliveira, NRMS, 93

 

Oração sobre as oblatas: Olhai, Senhor, para o inefável amor do Coração do vosso Filho e fazei que a nossa oferenda Vos seja agradável e sirva de reparação pelos nossos pecados. Por Nosso Senhor.

 

Prefácio

 

O Coração de Cristo, fonte de salvação

 

V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.

 

V. Corações ao alto.

R. O nosso coração está em Deus.

 

V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.

R. É nosso dever, é nossa salvação.

 

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente! É verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo nosso Senhor. No seu imenso amor, quando foi elevado sobre a cruz, ofereceu-Se a Si mesmo por nós os homens, atraídos para o Coração aberto do Salvador, pudessem beber nas fontes vivas da salvação. Por Ele com os Anjos e os Santos proclamamos a Vossa glória, cantando a uma só voz:

Santo, santo, santo, Senhor Deus do universo...

 

Santo: C. Silva/A. Cartageno – COM, pg 194

 

Monição da Comunhão

 

“Com admirável amor deu a sua vida por nós e do seu lado trespassado fez brotar sangue e água, donde nasceram os sacramentos da Igreja”. É na Eucaristia que o Coração de Cristo se entrega em plenitude de graça e de amor. Cada Eucaristia é coração, símbolo de todo o amor. São Paulo VI afirmava que a “Eucaristia é o maior dom do Coração de Jesus”. Acolhamos este dom!

 

Cântico da Comunhão: Saboreai como é bom – J. Santos, NRMS, 93 

Jo 7, 37-38

Antífona da comunhão: Se alguém tem sede, venha a Mim e beba, diz o Senhor. Se alguém acredita em Mim, do seu coração brotará uma fonte de água viva.

 

Ou     

Jo 19, 34

Um dos soldados abriu o seu lado com uma lança e dele brotou sangue e água.

 

Cântico de acção de graças: Mil vezes seja louvado – J. Santos, NRMS, 13 

 

Oração depois da comunhão: Fazei, Senhor, que este sacramento do vosso amor nos una sempre mais a Jesus Cristo, vosso Filho, de modo que, inflamados na caridade, saibamos reconhecê-l'O nos nossos irmãos. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

 

Ritos Finais

 

Monição final

 

Esta Solenidade desafia-nos a contemplar longamente o coração palpitante de Cristo entre nós na Eucaristia. Sim, Ela é verdadeiramente o coração de Deus dado a saborear aos homens para que se possam nutrir da verdade, da profundidade e da esperança que só Ele é e pode dar.

 

Cântico final: Coração Santo, Tu reinarás – Pop., CT, 472

 

 

 

 

 

 

 

 

Celebração e Homilia:   Bruno Barbosa

Nota Exegética: Geraldo Morujão

Sugestão Musical:        José Carlos Azevedo

 


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