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O ANJO DE PORTUGAL

 

 

 

 

Hugo de Azevedo

 

 

Portugal existe. As Nações existem. Não são meras estruturas convencionais. Não são meros «Estados», simples divisões e orgânicas territoriais e populacionais. Nossa Senhora falou delas – de Portugal, da Rússia… Mas as Nações nascem e morrem como a gente, sofrem e alegram-se, constroem ou destroem colectivamente, e são fiéis ou infiéis às graças divinas. E, tal como cada pessoa, são amadas por Deus e acompanhadas e protegidas por um Anjo.

Que bom é sabê-lo com toda a certeza! Que bondade a de Nosso Senhor para connosco em Fátima! Por três vezes o nosso Anjo de Portugal apareceu aos Pastorinhos e por três vezes nos avisou dos grandes perigos que nos esperavam, se Portugal se desviasse da oração, da penitência, da Sagrada Eucaristia, dos Corações de Jesus e de Maria, da fé viva na Santíssima Trindade.

O pior perigo era este e já se verifica: tantos portugueses baptizados que não praticam a fé, não frequentam a Eucaristia, não aceitam toda a moral católica; não respeitam o matrimónio; não querem trazer ao mundo novos filhos de Deus; não sabem quase nada dos Evangelhos; aceitam o aborto provocado e agora a eutanásia… Que do Estado esperam exclusivamente dinheiro! A quem pouco importa que as escolas depravem crianças e jovens, desde que eles venham a conseguir emprego… Enfim, tantos para quem o dinheiro passou a ser o fim das suas vidas, a principal felicidade, a nossa «realização»!

Santo Anjo de Portugal: intercede por nós! Nosso Senhor quer ser rogado. Apela a Deus, que tudo sabe, mas quer que o reconheçamos e nos convertamos. Que o Anjo de Portugal apresente as desculpas possíveis… Porque chegámos a este estado? Em boa parte, porque andamos cheios de medo: tudo ao nosso redor são ameaças! A do ozono já passou, mas bastou a pandemia para nos apavorar; mais a mudanças climáticas; mais o terrorismo internacional; mais os desentendimentos entre e dentro das nações - esta «guerra aos bocados», como lhe chamou o Santo Padre -, mais a confusa, excessiva e insegura informação… Já não há nada fiável! Desapareceu o futuro!

E que Lhe apresente tanto sangue derramado em seu Nome por esse mundo fora! Milhares de filhos fiéis até à morte! E tanta fé renascida! No nosso país não foi o que mais aumentou neste período conturbado, mas, segundo a estatísticas, que tanto apreciamos, o «catolicismo» cresceu 200 por cento! A fé veio ao de cima, os Terços multiplicaram-se, o isolamento deu-nos fome da Santa Missa e dos Sacramentos.

Com que devoção voltaremos a Fátima, e com que nova atenção escutaremos as mensagens da nossa Mãe Santíssima e os recados do Santo Anjo de Portugal!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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