8.º Domingo Comum
27 de Fevereiro de 2022
RITOS INICIAIS
Cântico de entrada: O Senhor veio em meu auxílio – Az. Oliveira, NRMS, 60
cf. Salmo 12, 6
Antífona de entrada: Eu confio, Senhor, na vossa bondade. O meu coração alegra-se com a vossa salvação. Cantarei ao Senhor por tudo o que Ele fez por mim.
Introdução ao espírito da Celebração
O convívio com as outras pessoas exige de nós muitas virtudes humanas, para que fomentemos um bom ambiente. Sabemos isso por experiência.
A Liturgia da Palavra deste 8.º Domingo do Tempo Comum chama a nossa atenção para a virtude da prudência.
Eta virtude manifesta-se, antes de mais, por um coração magnânimo e humilde que reconhece os próprios erros e limitações e reconhece o bem que há nos outros.
Acto penitencial
Queremos pedir humildemente perdão de tudo o que tem ofendido ao Senhor no relacionamento com os outros, em palavras e atitudes, e da dificuldade em perdoar as ofensas e agravos.
(Tempo de silêncio. Apresentamos, como alternativa, elementos para o esquema C)
• Senhor Jesus: Muitas vezes pronunciamos palavras sem cuidado e atenção
e nelas magoamos as outras pessoas e manifestamos o nosso mau interior.
Senhor, misericórdia.
Senhor, misericórdia.
• Cristo: Somos fáceis em julga com leviandade as pessoas que encontramos,
esquecendo a recomendação de Jesus: não julgueis e não sereis julgados.
Cristo, misericórdia.
Cristo, misericórdia.
• Senhor Jesus: Muitas vezes precisamos de um conselho ou de outra ajuda,
mas não a pedimos, nem a queremos, porque o orgulho nos leva a recusar.
Senhor, misericórdia.
Senhor, misericórdia.
Deus todo poderoso tenha compaixão de nós,
perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Oração colecta: Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que, meditando continuamente nas realidades espirituais, pratiquemos sempre, em palavras e obras, o que Vos agrada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Liturgia da Palavra
Primeira Leitura
Monição: O autor do livro Ben-Sirá, por meio de imagens, ensina-nos que as palavras revelam o coração de cada um de nós.
Manifestemos, pelo nosso falar, um coração cheio de sincera amizade e desejo de ajudar cada pessoa.
Ben-Sira 27,5-8 (gr. 4-7)
4Quando agitamos o crivo, só ficam impurezas: assim os defeitos do homem aparecem nas suas palavras. 5O forno prova os vasos do oleiro e o homem é posto à prova pelos seus pensamentos. 6O fruto da árvore manifesta a qualidade do campo: assim as palavras do homem revelam os seus sentimentos. 7Não elogies ninguém antes de ele falar, porque é assim que se experimentam os homens.
Esta breve mas bem expressiva passagem do Eclesiástico que se enquadra num conjunto em que se exalta a sabedoria (cap. 24 a 32), aqui para mostrar como se conhece o coração, o interior de uma pessoa: é pelas suas palavras. Para isso recorre a três belas imagens, a do crivo, a do fogo e a do fruto.
Este texto está em ralação com o Evangelho de hoje onde temos: «a boca fala do que transborda do coração». (Lc 6,45)
Salmo Responsorial Sl 91 (92), 2-3.13-14.15-16 (R.cf. 2a)
Monição: O Espírito Santo convida-nos a louvar ao Senhor, pelos prudentes conselhos que recebemos na primeira leitura.
Façamos muitas vezes esta oração de louvor e agradecimento por todos os bens que o Senhor nos tem concedido.
Refrão: É bom louvar o Senhor.
Ou: É bom louvar-Vos, Senhor,
e cantar salmos ao vosso nome.
É bom louvar o Senhor
e cantar salmos ao vosso nome, ó Altíssimo,
proclamar pela manhã a vossa bondade
e durante a noite a vossa fidelidade.
O justo florescerá como a palmeira,
crescerá como o cedro do Líbano:
plantado na casa do Senhor,
florescerá nos átrios do nosso Deus.
Mesmo na velhice dará o seu fruto,
cheio de seiva e de vigor,
para proclamar que o Senhor é justo:
n’Ele, que é o meu refúgio, não há iniquidade.
Segunda Leitura
Monição: A morte e o pecado – como nos ensina S. Paulo na primeira carta aos Coríntios – foram vencidas pela Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
Vivamos com alegria a nossa vocação de filhos de Deus, enquanto vamos a caminho do Céu.
1 Coríntios 15,54b-57
Irmãos: 54bQuando este nosso corpo mortal se tornar imortal, então se realizará a palavra da Escritura: «A morte foi absorvida na vitória. 55Ó morte, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão?». 56O aguilhão da morte é o pecado e a força do pecado é a Lei. 57Mas dêmos graças a Deus, que nos dá esta vitória por Nosso Senhor Jesus Cristo. 58Assim, caríssimos irmãos, permanecei firmes e inabaláveis, cada vez mais diligentes na obra do Senhor, sabendo que o vosso esforço não é inútil no Senhor.
56 «O aguilhão da morte é o pecado». S. Paulo apresenta a morte personificada, a picar com o ferrão, isto é, a exercer o seu domínio sobre a humanidade: ao sermos feridos pelo pecado, morremos. Como se vê, isto está dito de modo figurado. «A força do pecado é a Lei». A Lei de Moisés, ao tornar mais patentes as obrigações, sem conceder a força para fazer o bem, dava força ao pecado, isto é, tornava-se ocasião de pecado (cf. Rom 7,7-8).
57 «A vitória por N. S. J. Cristo»: Jesus, dando pleno cumprimento à Lei antiga, que exigia a morte do pecador, não só venceu a morte com a sua própria morte, como também arrebatou à morte o seu poder mortífero – «o aguilhão» –, isto é, o pecado, que feria a humanidade e a submetia à morte.
Aclamação ao Evangelho Filip 2, 15d.16a
Monição: Jesus Cristo ilumina os caminhos da nossa vida com os Seus conselhos e admoestações que o Evangelho nos transmite.
Com o coração cheio de agradecimento, manifestemos a vontade de seguir os Seus ensinamentos, aclamando Evangelho.
Aleluia
Cântico: Aleluia – C. Silva, OC pg 534
Vós brilhais como estrelas no mundo,
ostentando a palavra da vida.
Evangelho
São Lucas 6,39-45
Naquele tempo, 39disse Jesus aos discípulos a seguinte parábola: «Poderá um cego guiar outro cego? Não cairão os dois nalguma cova? 40O discípulo não é superior ao mestre, mas todo o discípulo perfeito deverá ser como o seu mestre. 41Porque vês o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua? 42Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o argueiro que tens na vista’, se tu não vês a trave que está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão. 43Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. 44Cada árvore conhece-se pelo seu fruto: não se colhem figos dos espinheiros, nem se apanham uvas das sarças. 45O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, da sua maldade tira o mal; pois a boca fala do que transborda do coração».
Este texto insere-se no chamado discurso da planície (Lc 6,17.49), em parte correspondente ao discurso da montanha de S. Mateus (cap. 5 a 7), e que temos vindo a considerar nos dois domingos anteriores. Termina com um apelo a uma perfeita rectidão interior em julgar o próximo (vv. 29-42) e um apelo à prática de boas obras com a comparação do fruto da boa e da má árvore (vv. 43-45).
A propósito de pureza de intenção a que aqui se alude, vale a pena citar o que diz Santa Teresa de Jesus nas Moradas, 3,2,6: «Creiam-me que não se trata apenas de vestir ou não o hábito de monja, mas sim procurar exercitar as virtudes e render totalmente a própria vontade à vontade de Deus. E que esta vida seja o que deseja Sua Majestade ordenar. Não queiramos que se faça a nossa vontade, mas a d’Ele. Se não chegamos a ser assim tão fiéis, o remédio é ter humildade, que é o unguento para as nossas feridas».
Sugestões para a homilia
• Escolher bem
• Pedir ajuda
1. Escolher bem
O livro de Ben Sirá dá-nos uma lição de prudência no lidar com as pessoas.
• Atenção às palavras. Não julguemos as pessoas pela primeira impressão que nos causam ou pelas suas atitudes mais ou menos teatrais: deixemo-las falar, porque as palavras revelam o íntimo da pessoa que as profere. Esta certeza é uma recomendação oportuna para que não nos precipitemos no julgamento dos outros. Esperemos com ncia, antes de nos pronunciarmos, para formarmos os nossos juízos, até as conhecermos.
O autor sagrado serve-se de três imagens para ensinar esta verdade:
– a do crivo, o qual, quando é agitado pelo agricultor, põe à vista as impurezas do trigo;
– o forno, que obriga o vaso do oleiro a demonstrar a sua qualidade e beleza, quando é nele introduzido;
– e o fruto, que nos revela a qualidade do terreno em que está plantada a fruteira.
Temos de fazer escolhas muitas vezes na vida. A mais importante, para os que são chamados ao matrimónio, é a da pessoa com quem se pretende casar. Fazemos também a escolha de amigos para a vida; para confiar cargos ou tarefas de responsabilidade…
• Escolher com fundamento. Seria ingénuo, arriscado e pouco sério fazer escolhas com base em critérios acidentais ou interesseiros, ignorando aspetos essenciais. O que é que nos leva a escolher este e a rejeitar aquele? O aspeto físico? A simpatia? O dinheiro que possui? A classe social? A subserviência que manifesta em relação a nós? Ou somos convencidos pela sua competência e pela grandeza do coração?
A ruina de muitos matrimónios não começará por uma escolha mal feita no namoro, apenas baseada no sentimento ou numa emoção fugidia?
• Escolher para sempre. Muitas das nossas escolhas têm de ser definitivas, para sempre. Não podemos permitir que esta mentalidade de “descarte” influencie a constituição de uma família e outras decisões importantes. Seria uma falta de maturidade.
• Não induzir em erro. Os elogios, quando são feitos na presença da pessoa elogiada, mesmo quando verdadeiros, são uma tentação para a vaidade e soberba e levam ao engano no conhecimento próprio.
«Não elogies ninguém antes de ele falar, porque é assim que se experimentam os homens.»
Nunca devemos elogiar uma pessoa na sua presença. Além de nos custar ser objetivos no que dizemos – tendemos a exagerar – colocamo-la em tentação. Elogiemos as pessoas quando estão ausentes, dizendo o maior bem acerca delas.
2. Pedir ajuda
Como fazer uma boa escolha, uma decisão importante? Onde procurar uma ajuda? Jesus, no Evangelho, deixou-nos critérios.
• Olhemos a sua vida. Esforça-se por fazer a vontade de Deus no dia a dia? É na vida diária que a pessoa, de modo natural e espontâneo, põe o seu íntimo a descoberto.
• Vejamos as obras de cada pessoa. É, sobretudo pelo que faz habitualmente que as pessoas se dão a conhecer.
«O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem: e o homem mau, da sua maldade tira o mal; pois a boca fala do que transborda do coração.»
• Julgamento dos irmãos. Um conselho de Ben-Sirá diz refere-se ao julgamento dos irmãos (vers. 41-42).
Há nas nossas comunidades cristãs pessoas que se consideram iluminadas, que “nunca se enganam e raramente têm dúvidas”, muito exigentes para com os outros, mas que não reparam nos seus telhados de vidro quando criticam os irmãos… Apresentam-se muito seguros de si, às vezes com atitudes de autoridade, de orgulho e de prepotência e são incapazes de aplicar a si próprios os mesmos critérios de exigência que aplicam aos outros.
Estes são (a palavra é dura, mas não a podemos “branquear”) “hipócritas”: o termo não designa só o homem dissimulado, falso, cujos atos não correspondem ao seu pensamento e às suas palavras, mas equivale ao termo aramaico “hanefa” que, no Antigo Testamento, significa, ordinariamente, “perverso”, “ímpio”.
Na comunidade de Jesus não há lugar para esses “juízes”, intolerantes e intransigentes, que estão sempre à procura da mais pequena falha dos outros para condenar, mas que não estão preocupados com os erros e as falhas – às vezes bem mais graves – que eles próprios cometem.
Quem não está numa permanente atitude de conversão e de transformação de si próprio não tem qualquer autoridade para criticar os irmãos.
• O verdadeiro discípulo de Jesus. Quem é o verdadeiro discípulo de Jesus? É aquele que dá bons frutos (vers. 43-45). Neste contexto, parece dever ligar-se os “bons frutos” com a verdadeira proposta de Jesus: dá bons frutos quem tem o coração cheio da mensagem de Jesus e a anuncia fielmente; e essa mensagem não pode gerar senão união, fraternidade, partilha, amor, reconciliação.
Pode acontecer que a radicalidade do Evangelho de Jesus seja viciada pela nossa tendência em “suavizar”, “atenuar”, “adaptar”, de forma a que a mensagem seja mais consensual, menos radical, mais contemporizadora… Não estaremos, assim, a retirar à proposta de Jesus a sua capacidade transformadora e a escolher um caminho de facilidade?
Maria, no silêncio de Nazaré, guardando no coração as palavras e os acontecimentos, ensina-nos a viver esta prudência.
Fala o Santo Padre
«Muitas vezes é mais fácil ou cómodo ver e condenar os defeitos alheios, sem conseguir ver os próprios com a mesma lucidez. A tentação é sermos indulgentes connosco e duros com os outros.»
A página evangélica hodierna apresenta breves parábolas, com as quais Jesus deseja indicar aos seus discípulos o caminho a percorrer para viver com sabedoria. Com a pergunta: «Um cego pode guiar outro cego?» (Lc 6, 39), Ele quer frisar que um guia não pode ser cego, mas deve ver bem, isto é, deve possuir a sabedoria para guiar com sabedoria, caso contrário corre o risco de causar danos às pessoas que a ele se confiam. Assim Jesus chama a atenção de quantos têm responsabilidades educativas ou de chefia: os pastores de almas, as autoridades públicas, os legisladores, os mestres, os pais, exortando-os a estar cientes do próprio papel delicado e a discernir sempre o caminho certo pelo qual conduzir as pessoas.
E Jesus usa uma expressão sapiencial para indicar a si mesmo como modelo de mestre e guia a ser seguido: «Não está o discípulo acima do mestre, mas o discípulo bem formado será como o mestre» (v. 40). É um convite a seguir o seu exemplo e o seu ensinamento para ser guias seguros e sábios. E tal ensinamento está inserido sobretudo no sermão da montanha, que há três domingos a liturgia nos propôs no Evangelho, indicando a atitude da mansidão e da misericórdia para ser pessoas sinceras, humildes e justas. No trecho de hoje encontramos outra frase significativa, que exorta a não ser presunçoso nem hipócrita. Diz assim: «Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão, e não reparas na trave que está na tua própria vista?» (v. 41). Muitas vezes, todos sabemos, é mais fácil ou cómodo ver e condenar os defeitos e os pecados alheios, sem conseguir ver os próprios com a mesma lucidez. Escondemos sempre os nossos defeitos, inclusive de nós mesmos; mas, é fácil ver os defeitos alheios. A tentação é sermos indulgentes connosco — benevolente consigo mesmo — e duros com os outros. É útil ajudar o próximo com conselhos sábios, mas quando observamos e corrigimos os defeitos do nosso próximo, devemos estar cientes que também nós temos defeitos. Se penso que não os tenho, não posso condenar nem corrigir os outros. Todos temos defeitos: todos. Devemos estar cientes disto e, antes de condenar os outros, devemos olhar para dentro de nós mesmos. Assim podemos agir de modo credível, com humildade, testemunhando a caridade.
Como podemos entender se o nosso olho está livre ou se está impedido por uma trave? É Jesus que no-lo diz: «Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto» (vv. 43-44). O fruto são as ações, mas também as palavras. Das palavras conhece-se a qualidade da árvore. De facto, quem é bom extrai do seu coração e da sua boca o bem, quem é mau extrai o mal, praticando o exercício mais deletério entre nós, a murmuração, o mexerico, falar mal dos outros. Isto destrói: destrói a família, a escola, o lugar de trabalho, o bairro. Pela língua começam as guerras. Pensemos um momento neste ensinamento de Jesus e façamo-nos uma pergunta: eu falo mal dos outros? Procuro manchar os outros? Para mim é mais fácil ver os defeitos dos outros que os meus? Procuremos corrigir-nos pelo menos um pouco: far-nos-á bem a todos.
Invoquemos o amparo e a intercessão de Maria para seguir o Senhor neste caminho.
Papa Francisco, Angelus, Praça São Pedro, 3 de março de 2019
Oração Universal
Caríssimos irmãos e irmãs:
Oremos, com toda a confiança, a Deus Pai,
que nos oferece a vitória sobre a morte
em Jesus Cristo, seu Filho e Senhor nosso, e
supliquemos, (cantando):
Deus omnipotente, vinde em nosso auxílio.
1. Pela nossa Diocese e por cada uma das suas paróquias, e seus fiéis,
pelos catecúmenos, crianças e todos os pais cristãos e seus filhos,
oremos, irmãos.
Deus omnipotente, vinde em nosso auxílio.
2. Pelas virgens e monges de vida contemplativa e vida missionária,
pelos religiosos de vida activa, pelos acólitos, leitores e catequistas,
oremos, irmãos.
Deus omnipotente, vinde em nosso auxílio.
3. Pelos homens da vida política, que tomam as grandes decisões,
pelos que se dedicam às artes e à comunicação oral ou escrita,
oremos, irmãos.
Deus omnipotente, vinde em nosso auxílio.
4. Pelos que, tendo nascido cegos, têm fé, pelos que não acreditam,
e pelos que vêem mal os seus defeitos e só vêem os dos outros,
oremos, irmãos.
Deus omnipotente, vinde em nosso auxílio.
5. Pelos membros da nossa comunidade paroquial aqui a celebrar,
pelos que do seu coração só tiram bem e pelos que fazem o mal,
oremos, irmãos.
Deus omnipotente, vinde em nosso auxílio.
6. Pelos nossos familiares e amigos que faleceram e são purificados,
para que o Senhor misericordioso os acolha na glória do Paraíso,
oremos, irmãos.
Deus omnipotente, vinde em nosso auxílio.
Senhor, nosso Deus e Pai admirável,
curai o coração de todos os homens,
para que o seu olhar seja perfeito,
a sua palavra, verdadeira,
e as suas acções, dignas e rectas.
Por Cristo Senhor nosso.
Liturgia Eucarística
Introdução
Depois de tudo o que o Senhor nos ensinou na Mesa da Palavra, temos necessidade de mudar de vida.
Fortalecidos com a Santíssima Eucaristia que o mesmo Senhor vai preparar para nós, seremos fieis À Sua Palavra.
Cântico do ofertório: No meio da minha vida – J. F. Silva, NRMS, 1
Oração sobre as oblatas: Concedei, Senhor, que celebremos dignamente estes divinos mistérios, de modo que os dons oferecidos para vossa glória sejam para nós fonte de eterna salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Santo: A. Cartageno – COM, pg 189
Saudação da Paz
Prestemos muita atenção ás nossas palavras, para que construamos pontes de união, em vez de muros de separação entre as pessoas e as comunidades.
Cumpriremos assim os desígnios amorosos que o Senhor tem sobre cada um de nós.
Saudai-vos na paz de Cristo!
Monição da Comunhão
Vamos receber em nós o verdadeiro Corpo, Sangue, Alma e Divindade de jesus Cisto, tão real e perfeitamente como está no Céu.
Façamos um ato de fé na Presença Real de Jesus na Eucaristia e recebamo-l’O com amor e devoção.
Cântico da Comunhão: Eu estou sempre convosco – C. Silva, OC, pg 101
Salmo 9, 2-3
Antífona da comunhão: Cantarei todas as vossas maravilhas. Quero alegrar-me e exultar em Vós. Cantarei ao vosso nome, ó Altíssimo.
Ou
cf. Jo 11, 27
Senhor, eu creio que sois Cristo, Filho de Deus vivo, o Salvador do mundo.
Cântico de acção de graças: Aclamai o Senhor, terra inteira – J. Santos, NRMS, 98
Oração depois da comunhão: Nós Vos pedimos, Deus omnipotente, que este sacramento de salvação seja para nós penhor seguro de vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ritos Finais
Monição final
Que as nossas palavras semeiem paz e amor, deixando de manifesto o que trazemos no coração.
Cântico final: Ide por todo o mundo – J. Santos, NRMS, 59
Homilias Feriais
8ª SEMANA
2ª Feira, 28-II: A fé é mais valiosa que o oiro
1 Ped 1, 3-9 / Mc 10, 17-27
Pois a fé tem muito mais valor do que o oiro, que desaparece, embora seja experimentado pelo fogo.
A fé tem mais valor do que o oiro (LT). Foi esta a luz, a fé, que faltou ao homem rico quando Jesus lhe pediu para deixar tudo e segui-lo. E foi-se embora triste (EV)
Todos precisamos de ter presente este modo de Deus avaliar o valor das coisas, que não coincide com as perspectivas puramente humanas. Em princípio, devemos procurar agradar a Deus em tudo, cumprir a sua vontade, sem deixar de cumprir os nossos deveres. O ideal é que procuremos unir as duas coisas. Segundo os mandamentos, primeiro Deus, depois os outros e, no fim, nós. Não deixemos pois o último lugar para Deus.
3ª Feira, 1-III: A generosidade de Deus e a nossa.
1 Ped 1.10-16 / Mc.10, 28-31
Não há ninguém que tenha deixado casa, irmãos, que não receba agora, no tempo actual, cem vezes mais e, no tempo que há-de vir, a vida eterna.
Quando somos generosos com Deus, a sua generosidade é incomparavelmente maior. Às vezes esquecemo-nos disto e não lhe damos o melhor: Cristo é o centro de toda a vida cristã. A união com Ele prevalece sobre todas as outras, quer se trate de laços familiares, quer sociais (EV).
Precisamos, portanto ser mais generosos na aceitação dos sofrimentos, pois o espírito previu todos os sofrimentos de Cristo e a glória que receberia por eles (LT). Cultivemos, pois, o desprendimento e aceitemos com amor os sofrimentos.
Celebração e Homilia: Fernando Silva
Nota Exegética: Geraldo Morujão
Homilias Feriais: Nuno Romão
Sugestão Musical: José Carlos Azevedo